FABSIL – Home Care

Categoria: Alimentação

Qual o tipo e a quantidade máxima de sal que deve ser consumido para reduzir os riscos à saúde?

Em primeira instância, é válido destacar que o sal é a principal fonte de sódio na dieta humana. O organismo precisa de sódio para muitas funções, sendo as principais delas o funcionamento correto das células, ajuda a controlar a pressão arterial, regular o ritmo cardíaco, o volume de sangue, a transmissão de impulsos nervosos e as contrações musculares e entre outros. Assim, o sódio é essencial para que o corpo funcione de maneira adequada e fisiológica. Originalmente, o sal começou a ser utilizado na culinária para a conservação dos alimentos, impedindo a reprodução de bactérias. Com o tempo ele tornou-se parte integrante dos temperos e a população acostumou-se ao seu sabor. Sendo assim, a ingestão de sal de mesa fornece 90% do sódio da nossa dieta. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que pessoas saudáveis consumam ao menos 5 gramas de sal por dia, o equivalente a cerca de uma colher de chá diariamente. Na Espanha, no entanto, são consumidos uma média de 9,8 gramas de sal por dia, segundo a Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição. No Brasil, o consumo é parecido ao da Espanha cerca de 9,34 gramas de sal por dia, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013.

Além disso, consumir muito sal aumenta a pressão arterial em qualquer idade, uma vez que o excesso implica maior risco de doenças cardiovasculares, câncer gástrico e acidentes vasculares cerebrais como o AVC. O excesso de sal nos alimentos, por si só, passou a ser considerado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, como um dos 7 fatores de risco cardiovasculares, desde 2012. Os outros são: hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, sedentarismo e obesidade. Todavia, diferentes tipos de sal estão disponíveis nos supermercados para temperar os alimentos. Eles variam conforme a técnica de extração, zona geográfica, composição, textura ou cor. E a opção mais saudável é sempre a de menor quantidade de sódio. Com isso, o sal refinado ou comum é o mais utilizado. É composto por cloreto de sódio, numa proporção entre 97% e 99%. Por ser tão refinado, não contém impurezas e é pobre em nutrientes. Já o sal marinho é extraído a partir da evaporação da água do mar, não é refinado e possui mais oligoelementos e minerais. Além disso, é rico em iodo, o que é bom para o organismo. A flor de sal marinho contém 10% menos sódio do que o sal comum. Assim como o sal marinho, o sal rosa do Himalaia também contém menos sódio que o refinado, porém contém outros minerais como magnésio e potássio. O sal céltico ou sal cinzento também é baixo em sódio e rico em outros minerais. Há ainda o chamado sal light, ou de baixo teor de sódio, que contém 50% menos sódio que o sal comum. E, finalmente, existe o sal de potássio, que não tem sódio ou tem muito pouca quantidade. Mas embora pareça uma solução para o excesso de sal, seu uso deve ser prescrito por um médico, pois só é indicado em caso de algumas doenças, pois pode levar a um excesso de potássio na dieta.

Ademais, o sódio está presente, naturalmente, em pequena quantidade, em diversos alimentos, tais como frutas, legumes e carnes e essa quantidade é o suficiente para nosso organismo. Em alimentos processados, como nos enlatados, congelados, sopa e macarrão instantâneos, embutidos, como o presunto e a mortadela, e refrigerantes esse elemento apresenta concentrações muito elevadas. Qualquer excesso de sal é prejudicial à saúde. Portanto, mais importante do que escolher o tipo de sal, é controlar a quantidade a ser utilizada. E vale ressaltar que não é porque se escolhe um sal com menor teor de sódio que se pode adicionar muito mais sal no preparo de comidas. Além disso, deve-se ter em mente que o sal não está presente somente quando adicionado em cozimentos ou pratos. Há também produtos ricos em sal que podem prejudicar a saúde se consumidos em excesso, ainda que se tenha reduzido a quantidade de sal que é usado para temperar os pratos. De acordo com a Food and Drug Administration dos Estados Unidos (FDA, a agência de vigilância sanitária americana), mais de 70% do sódio da nossa dieta vem, na verdade, do consumo de alimentos embalados e preparados. Entre estes alimentos estão a grande maioria dos molhos comerciais e o molho de soja. Também são ricos em sal os concentrados para sopas, alimentos pré-cozidos, carnes salgadas e embutidas, peixes salgados e conservas. Contudo, os adultos podem ingerir em média de 4 a 6g de sal/dia, o que corresponde de 2 a 3g de sódio ao dia. Além de que, quando a ingestão de sódio é maior que a recomendada, ocorre retenção hídrica. Esse fato causa aumento do volume sanguíneo dentro dos vasos podendo levar ao aumento da pressão arterial, aumento do trabalho cardíaco, desencadeando insuficiência cardíaca congestiva e produzir extravasamento de líquido para o interstício, causando edema, e para as cavidades serosas e articulares causando derrame cavitário ou articular.  Assim, a quantidade e a concentração de sódio no organismo, é regulada pelos rins que podem eliminá-lo em maior ou menor quantidade. Quando o consumo de sal é alto, o rim trabalha sob pressão maior e pode ter seu funcionamento comprometido. O excesso de sal também aumenta os riscos de cálculos renais.

Portanto, é possível levar uma dieta sem sal de mesa ou produtos muito salgados, já que existem alimentos que levam sódio em sua preparação como pão e queijo por exemplo. Para diminuir o sal e manter o sabor dos alimentos deve-se valorizar ervas e condimentos naturais, tais como: cebola, alho, salsinha, cebolinha, manjericão, cheiro verde, coentro e outros tipos de condimentos. Dietas muito restritivas em sódio ou sal sem indicação médica podem, no entanto, ter efeitos colaterais como distúrbios do sono, déficit de sódio, especialmente em idades avançadas, e maior chance de desenvolver pedras nos rins. Assim, deve-se reduzir a quantidade de sal na dieta e evitar o consumo excessivo de alimentos que são fontes de sódio, mas não se deve remover o sal por completo da dieta sem orientação de um profissional de saúde.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cjjgl60yp2yo

https://cardiologia.pro/qual-a-importancia-do-sal/

Buscamos sempre proporcionar qualidade de vida a todos os pacientes

Horário de Atendimento

A FABSIL HOME CARE se preocupa em prestar o melhor serviço de atendimento domiciliar visando à recuperação e qualidade de vida dos nossos pacientes

Copyright © 2022 Fabsil Home Care Todos os direitos reservados.

Os melhores e os piores alimentos para a saúde do coração.

A priori, é importante salientar que todos os anos, o Dia Mundial do Coração, celebrado em 29 de setembro, nos lembra que devemos cuidar deste órgão essencial à vida. Pesando apenas 300 gramas, bombeia cinco litros de sangue por minuto. Assim, o coração é um órgão muscular que, por meio da sua contração, garante o bombeamento do sangue para as diferentes partes do corpo. O bombeamento do sangue é fundamental para que nutrientes e oxigênio cheguem a todas as células e que os resíduos do metabolismo sejam levados até locais adequados para sua eliminação. Com isso, as doenças que afetam o coração e os vasos sanguíneos, as chamadas doenças cardiovasculares, são a principal causa de mortalidade em todo o mundo. Elas matam 17,9 milhões de pessoas por ano, sendo 400 mil no Brasil. Dentre as inúmeras patologias classificadas neste grupo de enfermidades, as mais letais são as cardiopatias isquêmicas e os acidentes vasculares cerebrais (AVC), conhecidos popularmente como derrames.  Os principais fatores de risco que podemos modificar são o sedentarismo, o consumo de tabaco e álcool e as dietas pouco saudáveis. O sobrepeso e a obesidade também representam um risco para as cardiopatias.

Além disso, aterosclerose, hipertensão e diabetes estão por trás da maioria das doenças cardiovasculares existentes na população. A primeira consiste no processo pelo qual se formam placas de ateroma nos vasos sanguíneos, compostas por gordura, tecido conjuntivo, células e cálcio. Essas placas acumulam-se sobre a camada que cobre os vasos sanguíneos e, uma vez formadas, são difíceis de remover. Com o tempo, essas formações podem crescer e estreitar os vasos, bloqueando o fluxo sanguíneo. Isso aumenta o risco de ruptura ou formação de coágulos, com consequências potencialmente fatais. Contudo, é possível evitar a aterosclerose ingerindo o mínimo de gordura saturada e gordura trans. Com isso, é reduzido o risco de doença coronariana e mortalidade. As gorduras trans estão em todos os alimentos processados que contêm óleos ou gorduras parcialmente hidrogenados, como por exemplo,  salgadinhos de baixa qualidade ou produtos pré-cozidos. Por sua vez, as gorduras saturadas são encontradas em carnes, laticínios, chocolates, molhos, coco ou óleo de palma. Por esse motivo, recomenda-se reduzir o consumo de carnes, principalmente vermelhas e processadas, e de laticínios integrais inclusive queijos, por exemplo. Todavia, a probabilidade de morte por doença cardiovascular aumenta com a pressão arterial elevada, ou seja, quando o sangue circula com a pressão elevada, ele vai machucando as paredes dos vasos sanguíneos, que se tornam endurecidos e mais estreitos. Com o passar do tempo, se o problema não for controlado, os vasos podem entupir e até se romper, o que pode causar infarto, insuficiência cardíaca e angina (dores no peito). Se o vaso afetado estiver localizado no cérebro, a consequência é um AVC (acidente vascular cerebral). Além de que, a hipertensão pode provocar também insuficiência renal ou paralisação dos rins e ainda distúrbios na visão, que podem levar à cegueira. Dessa forma, o maior consumo de sal e o menor consumo de potássio estão associados a um maior risco de hipertensão e problemas cardiovasculares. É necessário reduzir pela metade o sal que é consumido, que não é apenas o que adicionamos aos alimentos. Na verdade, a maior parte vem de alimentos processados., sendo presente até em produtos doces. Os alimentos processados que mais contêm sal são carnes salgadas, embutidos, molhos e aperitivos. Mas também há muito disso em alimentos amplamente consumidos, como pão ou queijo. No entanto, aumentar a ingestão de potássio pode ajudar a reduzir a pressão arterial e, como resultado, reduzir o risco de doenças cardiovasculares, pois ele ajuda a aliviar a tensão nas paredes dos vasos sanguíneos, o que ajuda a baixar ainda mais a pressão arterial. Esse mineral é encontrado principalmente em alimentos naturais como frutas, vegetais, legumes e nozes.

Ademais, as fibras alimentares presentes em farelos de cereais,  grãos integrais, nozes, amêndoas, amendoim, e vários tipos de frutas por exemplo, tem inúmeros efeitos benéficos para nós, embora não tão milagrosos como as campanhas publicitárias nos fazem acreditar. A verdade é que as pessoas que consomem mais deste nutriente têm menor risco de mortalidade por qualquer causa, incluindo doenças cardiovasculares, incidência de doenças coronárias, ataque cardíaco e infarto fulminante, uma vez que, auxilia na redução dos níveis de glicose no sangue, diminuição da pressão e dos lipídios e prevenção contra problemas crônicos, como doenças cardiovasculares, diabetes melito e câncer de cólon. Podemos encontrar fibras em alimentos de origem vegetal, e é sempre melhor ingeri-las a partir de alimentos naturais. As leguminosas são as que contêm mais fibras, seguidas pelos grãos integrais, nozes, frutas, legumes e verduras. Quanto a outros componentes da dieta, estudos recentes revisaram muitas pesquisas que relacionam diferentes tipos de alimentos ao risco de morte por causas cardiovasculares. Os resultados mostram que pessoas que comeram grande quantidade de grãos integrais, frutas, legumes, verduras e nozes por muito tempo tiveram menor risco de morte por causas cardiovasculares. Para cada 10 gramas a mais de grãos integrais que as pessoas consumiam por dia, o risco diminuía 4%. Por outro lado, esse risco aumentava com o consumo de carne vermelha ou processada: 1,8% a mais para cada 10 gramas acrescentados à alimentação diária.

Portanto, há diversas formas para reduzir o risco de doenças cardíacas como melhorar a alimentação que é fundamental e para isso deve-se apostar nos alimentos naturais como cereais integrais, frutas, verduras, legumes, nozes e, como principal gordura, o azeite virgem. Evitar o álcool, parar de fumar e fazer atividade física diariamente são outros hábitos que ajudam a cuidar do coração.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c72m4mkgx60o

https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/coracao.htm#:~:text=Cora%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20um%20%C3%B3rg%C3%A3o%20muscular%20que%2C%20por%20meio%20da%20sua,locais%20adequados%20para%20sua%20elimina%C3%A7%C3%A3o

Buscamos sempre proporcionar qualidade de vida a todos os pacientes

Horário de Atendimento

A FABSIL HOME CARE se preocupa em prestar o melhor serviço de atendimento domiciliar visando à recuperação e qualidade de vida dos nossos pacientes

Copyright © 2022 Fabsil Home Care Todos os direitos reservados.

A priori, é válido abordar que o vinho é um produto derivado da fermentação do suco de uvas e de leveduras. É constituído por uma variada concentração de água e compostos fenólicos, entre os quais se destacam os flavonoides que são o resveratrol, a quercetina e o tanino, além de álcool etílico, substância psicoativa capaz de causar dependência e impactar negativamente no organismo. Todavia, uma dose padrão é definida pela quantidade de etanol puro contida nas bebidas alcoólicas, uma vez que, o teor alcoólico do vinho pode variar de 8% a 15%. Com isso, uma taça com 150 ml de vinho, contém 14 gramas de álcool puro, sendo considerada uma ingestão baixa a moderada que corresponde a duas taças para homens e uma taça para mulheres, sendo cada taça com 200 ml a 250 ml de vinho. Assim, pesquisadores dos Estados Unidos afirmam que podem ter descoberto por que algumas pessoas têm dor de cabeça após apenas uma pequena taça de vinho tinto, mesmo que não sintam o mesmo efeito ao tomarem outros tipos de bebidas alcoólicas. A equipe da Universidade da Califórnia afirma, em um estudo, que isso se deve a um composto nas uvas vermelhas que interfere na forma como o corpo metaboliza o álcool. O composto é um antioxidante ou flavonol chamado quercetina que é utilizado como um dos compostos fenólicos na produção da bebida. Eles afirmam que uvas do tipo cabernet, comuns no Vale de Napa, na Califórnia, contêm altos níveis da substância.

Além disso, a quercetina é um flavonóide abundante em frutas e vegetais com propriedades antioxidantes e antiinflamatórias. Sendo assim, as uvas vermelhas produzem mais quercetina quando são expostas ao sol. Isso significava que vinhos tintos mais caros, em vez de vinhos tintos baratos, seriam piores para pessoas propensas a dores de cabeça, em que as variedades de uvas mais baratas são cultivadas em videiras com copas muito grandes e muitas folhas, então elas não recebem tanto sol. Enquanto, as uvas de alta qualidade vêm de colheitas menores com menos folhas e a quantidade de sol é cuidadosamente gerenciada para melhorar a qualidade do vinho. No entanto, várias teorias foram propostas para explicar as dores de cabeça causadas pelo vinho tinto, que podem ocorrer dentro de 30 minutos de beber mesmo em pequenas quantidades. Alguns sugeriram que o culpado poderia ser sulfitos conservantes para prolongar a vida útil e manter o vinho fresco. Enretanto, geralmente, o teor de sulfito é maior em vinhos brancos doces do que em tintos. E embora, algumas pessoas possam ser alérgicas a sulfitos e devam evitá-los, há poucas evidências de que sejam responsáveis por dores de cabeça. Outro possível culpado é a histamina um ingrediente mais comum no vinho tinto do que no branco ou rosé. A histamina pode dilatar os vasos sanguíneos no corpo, o que pode desencadear a dor de cabeça. Contudo, não há evidências precisas para afirmar tais teorias.

Ademais, os especialistas sabem que mais de um em cada três pessoas de origem asiática oriental é intolerante a qualquer tipo de álcool,cerveja, vinho e destilados e terá rubor facial, dor de cabeça e náusea ao beber. Isso ocorre devido a um gene que afeta a eficácia de uma enzima de metabolização de álcool chamada ALDH2 ou aldeído desidrogenase. O álcool é decomposto no corpo em duas etapas, em que ele é convertido em um composto tóxico chamado acetaldeído, que a ALDH2 então transforma em acetato inofensivo, basicamente vinagre. Se isso não puder acontecer, o acetaldeído prejudicial se acumula, causando os sintomas. E os pesquisadores afirmam que uma via semelhante está envolvida na dor de cabeça causada pelo vinho tinto. Eles mostraram em laboratório que a quercetina pode bloquear indiretamente a ação da ALDH2, por meio de um de seus próprios metabólitos. Porém, a quercetina só se torna problemática quando misturada com álcool, segundo os cientistas. A quercetina também é encontrada em muitas outras frutas e vegetais  e até está disponível como suplemento de saúde devido às suas benéficas propriedades anti-inflamatórias e não parece causar dores de cabeça por si só. Os pesquisadores ainda precisam comprovar sua teoria em pessoas e dizem que um experimento simples poderia ser dar um suplemento de quercetina ou uma pílula placebo a voluntários propensos a dores de cabeça causadas por vinho tinto, juntamente com uma dose padrão de vodka. Assim, o professor Morris Levin, coautor e especialista em neurologia e diretor do Centro de Dor de Cabeça da Universidade da Califórnia, São Francisco, afirma que estudou os possíveis benefícios à saúde do vinho, suspeita que outros ingredientes valem a pena explorar como desencadeadores de dores de cabeça como as pectinases que aceleram a liberação de antocianinas, o que acelera a produção de vinho liberando a cor, sem os processos lentos de maceração da produção tradicional de vinho, mas são metil-hidrolases e um subproduto de sua atividade é a produção de metanol e o dicarbonato de dimetilo que é usado como conservante para vinhos mais baratos, especialmente aqueles enviados em grandes recipientes para engarrafamento no Reino Unido, mas também se decompõe para criar metanol. Mas, pesquisas e experimentos estão sendo realizados pelos cientifistas para compravarem tais teorias e evitar ao máximo o possível efeito colateral em algumas pessoas após ingerir o vinho que é ter dores de cabeça.

Portanto, beber muito, rápido, ou beber para ficar bêbado pode ter sérias consequências para a saúde a curto e longo prazo. Beber regularmente mais de 14 unidades por semana cerca de seis copos (pints) de cerveja de teor médio ou 10 pequenos copos de vinho de baixo teor alcoólico, uma vez que, o tipo de álcool não importa, pode danificar da mesma forma o fígado e causar outros problemas de saúde, incluindo derrames e doenças cardíacas. Além de que, o consumo de álcool também está ligado a diferentes tipos de câncer.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2j2pjgxk87o

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2023/08/22/o-que-acontece-no-seu-corpo-quando-voce-toma-vinho-tinto-diariamente.htm

Buscamos sempre proporcionar qualidade de vida a todos os pacientes

Horário de Atendimento

A FABSIL HOME CARE se preocupa em prestar o melhor serviço de atendimento domiciliar visando à recuperação e qualidade de vida dos nossos pacientes

Copyright © 2022 Fabsil Home Care Todos os direitos reservados.

Creatina: os efeitos reais do suplemento na performance corporal e na saúde.

Primeiramente, é válido destacar que enquanto as tendências do mundo fitness mudam com frequência e certas modalidades, técnicas e suplementos perdem o apelo em pouco tempo, a creatina é uma das substâncias que permanecem firmemente recomendadas por profissionais de saúde devido aos seus benefícios amplamente estudados na performance corporal associado a atividade física de quem pratica regularmente. Com isso, a creatina é naturalmente produzida pelo corpo humano por meio de 3 aminoácidos (lisina, metionina, arginina) no fígado, rim e pâncreas, e a substância também chega em nosso organismo por meio de alimentos de origem animal, como carnes e leite. No entanto, ela também existe como um suplemento, sendo encontrada de forma concentrada. Uma parte da substância é excretada pela urina, e cerca de 60% a 80% é armazenada pelo organismo. Ao usar a creatina na forma suplementar, esses estoques são preenchidos, o que ajuda na melhora do desempenho e da força na realização de exercício físicos exigentes. Assim, a creatina serve como fonte de produção de energia para as células musculares, de modo que melhora a força e o tônus muscular. Por isso, quem faz atividades físicas frequentes costuma suplementar essa substância. Além disso, ela pode trazer mais qualidade de vida para grupos específicos, como os idosos. Porém, caso a pessoa queira tê-la como aliada, é importante ter uma avaliação médica específica para evitar doses mais altas do que o necessário, já que quando isso ocorre, há risco de sobrecarga dos rins.

Além disso, o sumplemento de creatinina resulta em melhor desempenho físico, aumento da capacidade para realizar exercícios de resistência, aceleração da recuperação entre séries e contribuição para o desenvolvimento de força e massa muscular. A função primordial da creatina é sua conversão em fosfocreatina nas fibras musculares. A fosfocreatina atua como uma reserva imediata de energia, fornecendo grupos de fosfato que desempenham um papel chave na rápida regeneração do ATP, a principal fonte de energia nas atividades celulares. Isso aumenta a capacidade de trabalho durante exercícios intensos, permitindo adiar a fadiga, o que se traduz em realizar mais repetições de exercícios ou séries com maior intensidade que é fundamental para o ganho de massa muscular e força. O suplemento também aprimora a recuperação entre séries, permitindo treinar com maior intensidade e frequência, o que é essencial para o crescimento muscular. A necessidade de manter uma boa quantidade de massa muscular é essencial para a saúde e o bem-estar, e vai muito além da aparência física e do desempenho esportivo. Ela ajuda a controlar o peso, prevenir lesões, fortalecer os ossos, regular os níveis de glicose e melhorar a saúde cardíaca. Além de que, contribui para o envelhecimento saudável, promove a função metabólica adequada, ou seja, o equilíbrio saudável entre a energia que entra e sai do organismo, evitando problemas como obesidade ou desequilíbrios hormonais. A creatina também pode atrair água para as células musculares, resultando em um ligeiro inchaço celular. É importante notar que esse aumento na retenção de água ocorre no interior das células musculares, não no tecido adiposo, portanto, a creatina não causa ganho de peso na forma de gordura. Segundo, estudo publicado no periódico científico Medicine & Science in Sports & Exercise, demonstrou os resultados do uso de creatina comparando um grupo que recebeu a suplementação com outro que recebeu uma substância placebo. Após um período de 12 semanas, observou-se um aumento significativo na massa muscular e ganhos de força que foi medida pela carga dos exercícios supino, peitoral,  e agachamento para membros inferiores. Alguns estudos sugerem ainda que a creatina pode ter benefícios para a função cerebral, ajudando a melhorar a cognição em situações de estresse, mas não existem comprovações científicas ainda que confirmem sua eficácia nesta aplicação específica.

Ademais, alguns grupos específicos podem se beneficiar, como atletas de alto desempenho, pessoas que precisam ganhar massa muscular incluindo idosos e quem segue dietas específicas. No entanto, é sempre necessário consultar um profissional da saúde. A creatina monoidratada é a forma mais comum e eficaz de suplemento. A suplementação é particularmente interessante para vegetarianos e veganos, pois a creatina é encontrada principalmente em carnes e alimentos de origem animal. Sendo assim, a creatina é produzida sinteticamente em laboratórios. Substâncias como sarcosinato e cianamida sofrem reações químicas controladas que dão origem à molécula de creatina. Após as reações químicas, o produto final é submetido a procedimentos de purificação, destinados a eliminar subprodutos indesejados. Por fim, a creatina purificada é convertida em um pó seco por meio de um processo de secagem. Quanto às contraindicações, médicos especialistas afirmam que a creatina é geralmente segura, com algumas restrições para pacientes com comprometimento renal. Para aqueles com problemas hepáticos, a creatina pode ser usada com precaução, monitorando a função renal e hepática, e sempre com acompanhamento médico. Se o objetivo é a melhora da performance corporal, os médicos advertem que a creatina sem a prática de exercício físico não tem efeito. Mesmo para quem recebe o diagnóstico de osteopenia que é perda gradual de massa óssea e faz a suplementação com creatina, mas não pratica exercício físico, a creatina não vai ter nenhuma função, nem na massa muscular e nem na saúde. O mesmo vale para quem sofre de sarcopenia, a perda de massa e força na musculatura esquelética. Nesses casos, o principal tratamento seria a prática de atividades físicas para fortalecer o corpo e uma dieta nutricionalmente rica, em que a creatina entraria apenas como uma ajuda extra para a construção de massa muscular. Em relação à dosagem, a prescrição pode variar a depender das características de cada pessoa, mas geralmente fica entre 3 a 5 gramas por dia. Seguindo a ingestão recomendada, o formato de cápsula ou pó a depender da escolha de cada um. As cápsulas podem ser uma alternativa mais prática, mas sua absorção é um pouco mais lenta, já que precisa se dissolver no estômago antes que o conteúdo seja absorvido. Não é necessário exagerar na ingestão e não é preciso fazer ciclos de uso o recomendado é usar continuamente conforme orientação médica. Há especialistas que advertem que o consumo em excesso, considerado como acima de 30 gramas por dia, a longo prazo, poderia resultar em disfunções hepáticas e renais, além de possíveis alterações no ritmo cardíaco. Entretanto, evidências científicas sobre esse aspecto são escassas e não fornecem uma conclusão definitiva. Quanto à qualidade do produto, é essencial escolher marcas e laboratórios respeitáveis, com boas reputações e testes de pureza. De acordo com a regulamentação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), uma dose do suplemento deve fornecer de 1,5 gramas a 3 gramas de creatina.

Portanto, ao contrário de alguns suplementos, como a vitamina C, em que não há necessidade de suplementação para a maioria das pessoas que tem uma dieta saudável, a creatina é um caso especial. Para obter a quantidade recomendada de cinco gramas de creatina, a pessoa  teria que consumir uma grande quantidade de carne e ainda maior de outros alimentos, como o leite. A disponibilidade natural da creatina na natureza é limitada, o que torna a suplementação uma escolha sensata, ao contrário de outros suplementos a creatina tem uma ação contínua, então não há uma recomendação específica sobre consumi-lá antes ou depois do treino. O importante é tomar junto com alimentos que sejam fontes de carboidrato e de proteína, porque assim será mais retida pelo músculo.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cxe36g83jl0o

https://vidasaudavel.einstein.br/creatina/

Buscamos sempre proporcionar qualidade de vida a todos os pacientes

Horário de Atendimento

A FABSIL HOME CARE se preocupa em prestar o melhor serviço de atendimento domiciliar visando à recuperação e qualidade de vida dos nossos pacientes

Copyright © 2022 Fabsil Home Care Todos os direitos reservados.

Como é feito o café descafeinado? A bebida é realmente livre de cafeína?

Primeiramente, é necessário destacar que o café é uma das bebidas mais populares do mundo, e seus altos níveis de cafeína estão entre os principais motivos, sendo um estimulante natural e muito popular que dá energia para o corpo. No entanto, algumas pessoas preferem limitar a ingestão de cafeína, por exemplo, por motivos de saúde, principalmente pacientes com alterações cardiovasculares. Amplamente disponível hoje em dia, o consumo de café descafeinado está aumentando. Assim, remover a cafeína e manter intactos o aroma e o sabor do grão de café não são tarefas simples. Para que exista o café descafeinado, a cafeína, que se dissolve na água, é retirada dos grãos ainda verdes e não torrados de café, tendo três métodos principais que são usados ​​para remover a cafeína: solventes químicos, dióxido de carbono líquido (CO₂) ou água pura com filtros especiais.  Com isso, são necessárias etapas adicionais a todos esses métodos de processamento, motivo pelo qual o café descafeinado costuma ser mais caro do que o com cafeína.

Além disso, a maior parte do café descafeinado é feita usando métodos à base de solvente, o processo mais barato. Esse método se divide em mais dois tipos: direto e indireto. O método direto envolve cozinhar os grãos de café no vapor e, em seguida, mergulhá-los repetidamente em um solvente químico que geralmente é cloreto de metileno ou acetato de etila que se liga à cafeína e, após um tempo, a extrai dos grãos. Os grãos de café são, então, novamente cozidos no vapor para remover qualquer solvente químico residual. Já,  método indireto utiliza também solvente químico, mas não entra em contato direto com o café. Em vez disso, os grãos são embebidos em água quente, que, depois, é separada e tratada com solvente químico. A cafeína se liga ao solvente na água e é evaporada. O líquido sem cafeína é então devolvido aos grãos para que os sabores e aromas do café sejam reabsorvidos novamente. O uso de solventes químicos, especialmente, o cloreto de metileno nesses processos é motivo de polêmica, pois acredita-se que o cloreto de metileno seja, em altas doses, levemente cancerígeno, uma vez que o cloreto de metileno e o acetato de etila são comumente usados ​​em removedores de tinta e de esmalte, além de desengordurantes. No entanto, tanto o Código de Padrões Alimentares da Austrália e da Nova Zelândia quanto a Food and Drug Administration dos Estados Unidos permitem o uso desses solventes para processar o café descafeinado. Também, há limites rígidos quanto à quantidade de produtos químicos que podem estar presentes nos grãos embora, na realidade, praticamente nenhum solvente permaneça.

Ademais, os métodos não baseados em solventes que utilizam dióxido de carbono líquido ou água estão se tornando cada vez mais populares, porque não envolvem solventes químicos. No método CO₂, o dióxido de carbono líquido é bombeado para uma câmara de alta pressão com os grãos, onde se liga à cafeína e é então removido por alta pressão, deixando para trás os grãos descafeinados. Entretanto, o método da água também conhecido como processo suíço da água é exatamente o que o nome sugere, envolve a extração de cafeína dos grãos de café usando água. Existem variações, mas as etapas básicas são as seguintes. Para um lote inicial, os grãos de café verdes são embebidos em água quente, criando um extrato rico em cafeína e compostos aromatizantes os grãos insípidos são então descartados. Esse extrato de café verde passa por filtros de carvão ativado que retêm as moléculas de cafeína e permitem a passagem dos sabores. Uma vez criado dessa forma, o extrato sem cafeína pode ser usado para embeber um novo lote de grãos de café verdes como os sabores já estão saturando o extrato, o único elemento que será dissolvido dos grãos é a cafeína. Todavia, o descafeinado pode não ser tão livre de cafeína quanto se imagina. É improvável que 100% da cafeína seja eliminada com sucesso dos grãos de café. Assim, o teor de cafeína do café pode variar, e algumas pequenas quantidades do elemento ainda estarão presentes no descafeinado. No entanto, o valor é bastante moderado. No caso, o indivíduo precisaria beber mais de dez xícaras de descafeinado para atingir o nível de cafeína normalmente presente em uma xícara de café com cafeína. Porém, a Austrália não exige que os torrefadores ou produtores de café detalhem o processo usado para produzir seu café descafeinado. Entretanto, a pessoa poderá encontrar essas informações nos sites de alguns produtores. Algumas delas dizem que o descafeinado tem um sabor diferente. Dependendo de como os grãos são descafeinados, alguns elementos aromáticos podem ser extraídos junto com a cafeína durante o processo. A cafeína também contribui para o amargor do café, portanto, quando a cafeína é removida, parte do amargor também desaparece.

Portanto, os benefícios para a saúde encontrados ao beber café descafeinado são semelhantes aos do café com cafeína, incluindo um menor risco de diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer e mortalidade geral. Mais recentemente, o café tem sido associado a uma melhor manutenção do peso ao longo do tempo. A maioria dos benefícios para a saúde foi demonstrada ao beber três xícaras de descafeinado por dia. A moderação é fundamental, lembrando que os maiores benefícios para a saúde são obtidos a partir de uma dieta equilibrada.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c72j99yl7xpo

https://www.scielo.br/j/pab/a/8Pfjt8GR9YwDLCMHDYqXWcF/?format=pdf&lang=pt

Buscamos sempre proporcionar qualidade de vida a todos os pacientes

Horário de Atendimento

A FABSIL HOME CARE se preocupa em prestar o melhor serviço de atendimento domiciliar visando à recuperação e qualidade de vida dos nossos pacientes

Copyright © 2022 Fabsil Home Care Todos os direitos reservados.

Canja de galinha realmente ajuda quem está doente? Entenda o que a ciência afirma sobre isso.

Primeiramente, é necessário abordar que preparar uma canja de galinha para um ente querido quando ele está doente é uma prática muito comum em todo o mundo há séculos. Hoje, gerações de praticamente todas as culturas confiam nos benefícios da sopa. Nos EUA, o prato normalmente é feito com macarrão. Já no Brasil, com arroz. Mas cada cultura prepara esse “remédio” à sua maneira e à sua cultura. Com isso, o apelo da canja de galinha, tendo o calor do caldo e os sabores ricos e saborosos do frango, dos vegetais e do arroz. O que dá à sopa o sabor distinto é o umami a quinta categoria de sensações gustativas, junto com doce, salgado, azedo e amargo. Muitas vezes é descrito como tendo um sabor “carnudo”. Assim, a canja de galinha é robusta porque fornece diversos nutrientes essenciais para o fortalecimento do sistema imunológico. A base de caldo de galinha contém vitaminas, minerais e aminoácidos que desempenham um papel crucial na manutenção da imunidade, incluindo zinco, selênio, vitamina A, vitamina C e vitamina D, o que faz com que ela se torne “forte” e saciável ao mesmo tempo.

Além disso, os aminoácidos são os blocos que formam as proteínas, e o aminoácido glutamato é encontrado em alimentos com sabor umami que é um dos quintos sabores principais, incluindo doce, azedo, amargo e salgado. Porém, nem todos os alimentos umami são compostos de carne ou aves, queijo, cogumelos, missô e molho de soja também fazem parte do grupo. Sendo assim, estudos mostram que o sabor é fundamental para as propriedades curativas da canja de galinha. Quando pacientes com doenças respiratórias passam a comer menos ou não comem nada. Isso ocorre porque as doenças agudas desencadeiam uma resposta inflamatória que pode diminuir o apetite. Não sentir vontade de comer significa que é improvável que o indivíduo obtenha a nutrição necessária, o que não ajuda a saúde imunológica e a recuperação de doenças. Mas, as evidências sugerem que o sabor umami da canja de galinha pode ajudar a estimular um apetite maior. Desse modo, os participantes de um estudo disseram que sentiram mais fome depois de provarem pela primeira vez uma sopa com sabor umami adicionado pelos pesquisadores. Outros estudos dizem que o umami também pode melhorar a digestão de nutrientes. Uma vez que, nossos cérebros detectam umami através dos receptores gustativos em nossas línguas, nossos corpos preparam nosso trato digestivo para absorver proteínas com mais facilidade. Isso pode reduzir os sintomas gastrointestinais, que muitas pessoas experimentam quando estão indispostas. Contudo, a inflamação faz parte da resposta natural do corpo a lesões ou doenças e ocorre quando os glóbulos brancos migram para o tecido inflamado para ajudar na cura. Quando esse processo inflamatório ocorre nas vias aéreas superiores, resulta em sintomas comuns de resfriado e gripe, como nariz entupido ou coriza, espirros, tosse e muco espesso. Por outro lado, a menor atividade dos glóbulos brancos nas passagens nasais pode reduzir a inflamação. E, curiosamente, pesquisas mostram que a canja de galinha pode, de fato, diminuir o número de glóbulos brancos que viajam para os tecidos inflamados. Ela faz isso inibindo diretamente a capacidade dos neutrófilos, um tipo de glóbulo branco, de viajar até o tecido inflamado, acarretando a melhora do sistema imune.

Ademais, para compreender verdadeiramente os efeitos calmantes e curativos da canja de galinha, é importante considerar os ingredientes da sopa. Nem todas as canjas de galinha contêm propriedades curativas nutritivas. Por exemplo, as versões enlatadas ultraprocessadas, com ou sem macarrão, carecem de muitos dos antioxidantes encontrados nas versões caseiras. A maioria das versões enlatadas de canja de galinha também é quase desprovida de vegetais saudáveis. Os principais nutrientes das versões caseiras da sopa são o que diferenciam essas variedades das versões enlatadas. O frango fornece ao corpo uma fonte completa de proteínas para combater infecções. Os vegetais fornecem uma grande variedade de vitaminas, minerais e antioxidantes. Se preparado à maneira americana, o macarrão fornece uma fonte de carboidratos de fácil digestão que o corpo utiliza para energia e recuperação. Na versão brasileira, o arroz pode fazer essa função. Até o calor da canja de galinha pode ajudar. Beber o líquido e inalar os vapores aumenta a temperatura das vias nasais e respiratórias, o que solta o muco espesso que muitas vezes acompanha as doenças respiratórias. E em comparação apenas com água quente, estudos mostram que as ervas e os temperos às vezes usados na canja de galinha, como pimenta e alho, também soltam o muco. O caldo, que contém água e eletrólitos, auxilia na reidratação que torna a canja de galinha mais eficaz para soltar o muco. Assim, para maximizar os benefícios da canja de galinha para a saúde, é recomendado uma variedade caseira, que pode ser preparada com cenoura, aipo, alho fresco, ervas e temperos. Mas se o indivíduo precisar de uma opção mais fácil e rápida, é importante consultar o rótulo dos ingredientes e informações nutricionais, escolhendo sopas com uma variedade de vegetais em vez de sopas ultraprocessadas e pobres em nutrientes. Em suma, a ciência recente sugere que a canja de galinha embora não seja uma cura definitiva para constipações e gripes realmente ajuda no processo de cura.

Portanto, o caldo da canja de galinha possui propriedades anti-inflamatórias, o que é benéfico para o sistema imunológico. A inflamação crônica pode comprometer a resposta imunológica do organismo, tornando-o mais suscetível a doenças. Com isso, os componentes presentes no caldo da canja ajudam a reduzir a inflamação e promover uma resposta imune saudável. Além dos benefícios anti-inflamatórios, a canja de galinha também possui propriedades antimicrobianas. Estudos rigorosos que garantem componentes presentes no caldo de galinha, como a cisteína, podem ajudar a combater infecções respiratórias comuns, como resfriados e gripes. Essas propriedades antimicrobianas originam para fortalecer o sistema imunológico e reduzir o risco de sobrevivência. Além de que, a canja de galinha também é uma excelente fonte de hidratação, o que é fundamental para manter o sistema imunológico saudável. Nos dias chuvosos, podemos beber menos água e ficar mais saborosos à desidratação, o que pode comprometer a função imunológica. A canja ajuda a manter o corpo hidratado e oferece conforto em dias frios, auxiliando no equilíbrio hídrico necessário para o sistema imunológico funcionar preservado.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c808wkglp6eo

https://www.folhabv.com.br/saude-e-bem-estar/cinco-motivos-para-tomar-uma-canja-de-galinha-em-dias-chuvosos/

https://www.portalumami.com.br/sobre/o-que-e-umami/

Buscamos sempre proporcionar qualidade de vida a todos os pacientes

Horário de Atendimento

A FABSIL HOME CARE se preocupa em prestar o melhor serviço de atendimento domiciliar visando à recuperação e qualidade de vida dos nossos pacientes

Copyright © 2022 Fabsil Home Care Todos os direitos reservados.

Como comer tarde ou dormir pouco pode afetar à saúde.

Em primeira instância, é válido ressaltar que dia após dia, semana após semana, nós temos horários para tudo em nossa vida como comer, trabalhar, fazer exercícios, atividades de lazer, dormir e entre outras atividades realizadas no cotidiano de cada pessoa. Sendo, tudo isso distribuído em 24 horas, seguindo padrões periódicos que nos foram dados pelos nossos antepassados. Com isso, durante o dia nos mantemos ativos e, com a chegada da noite, começam as alterações fisiológicas que nos preparam para dormir. É como um relógio. Um relógio interno que nos avisa que vai ocorrer uma mudança no corpo e que ele está se preparando para comer, dormir e acordar. Isso se chama ritmo circadiano. Ele se refere a todos os tipos de alterações do corpo sejam elas físicas, mentais e comportamentais, que se repetem dia após dia, a cada 24 horas, aproximadamente. Dessa forma, a maioria das pessoas já estiveram em uma festa até tarde da noite ou teve dias cheios de tarefas sem tempo para comer ou dormir adequadamente e posteriormente sofreram com as consequências corporais e fisiológicas. A verdade é que o estilo de vida ocidental não ajuda a manter os ritmos circadianos, já que desfrutamos de menos horas de luz natural do que os nossos antepassados, uma vez que somos mais sedentários e aumentamos consideravelmente o número de horas em frente às telas. Somam-se a isso níveis mais altos de estresse, uma vida social que atrapalha nossos horários e uma dieta baseada em produtos cheios de açúcar e ultraprocessados. Todos estes fatores alteram significativamente nossos ritmos naturais. Assim, esse desequilíbrio está relacionado à falta ou má qualidade do sono, acarretando alterações de humor, aumento do estresse, falta de orientação, problemas de memória, cansaço, ansiedade e entre outros males.

Além disso, as alterações no ritmo circadiano não afetam só a parte corporal, as bactérias intestinais, por exemplo, têm biorritmos próprios sincronizados com os nossos, que também são afetadas. Isso significa que um distúrbio nos relógios internos pode afetar a nossa saúde intestinal também. Sendo assim, as perturbações nos ritmos biológicos estão intimamente relacionadas com alterações na digestão e no metabolismo. Além de que, há um desequilíbrio no metabolismo da glicose e um maior risco de aumento de peso e pressão arterial, bem como uma desregulação dos hormônios que controlam o apetite e que favorecem a preferência por alimentos ricos em açúcares e gorduras saturadas. Isso pode causar diminuição da sensibilidade à insulina, menor tolerância à glicose e alteração do perfil lipídico do organismo. São alterações que impactam diretamente na saúde intestinal e, portanto, na microbiota. Não é de estranhar que essa relação aconteça, já que a digestão dos alimentos ocorre durante o dia, horário em que o intestino se mantém ativo e em condições ideais para absorver os nutrientes. Quando comemos, acertamos os relógios dos órgãos e tecidos envolvidos na digestão: estômago, pâncreas, fígado, intestino e tecido adiposo. Se mudarmos os horários, alteramos a microbiota. Almoçar às 16h, por exemplo, provoca uma mudança no relógio, uma interrupção do ritmo normal da função intestinal e uma alteração na composição e funcionalidade das bactérias intestinais. A microbiota é afetada principalmente pelo tipo de dieta que seguimos diariamente. Mas a alteração dos horários de ingestão seja por comportamento alimentar, jejum ou aumento da frequência das refeições também tem impacto. As bactérias intestinais apresentam flutuações próprias dependendo da hora do dia, tanto na composição quanto nas funções. Evidências científicas mostram que elas têm um ritmo circadiano próprio, e que tentam sincronizá-lo com seu hospedeiro para aproveitá-lo ao máximo. A maior parte das pesquisas sobre a microbiota e os ritmos circadianos foi feita em animais. Vale destacar estudos focados no jejum intermitente, que revelaram alguns benefícios em camundongos, como aumento da diversidade microbiana, redução da inflamação e produção de compostos benéficos pelas bactérias intestinais. Em humanos, estudos realizados com mulheres observaram que comer tarde inverte o ritmo da diversidade microbiana oral. Assim, pelo contrário, surge um padrão semelhante ao que ocorre na obesidade ou nos distúrbios inflamatórios intestinais. No entanto, não devemos esquecer que a microbiota intestinal é como uma assinatura única e pessoal de cada pessoa, e cada um responderá de forma diferente tanto ao jejum intermitente como à mudança dos horários das refeições.

Ademais, pesquisas evidenciam que a microbiota intestinal é afetada por um descompasso nos ritmos biológicos, que ativam ou desativam genes envolvidos no metabolismo bacteriano dependendo da hora do dia. Mas essa é uma relação de mão dupla, em que o metabolismo das bactérias intestinais também é capaz de modular o ritmo circadiano. Sua influência pode ocorrer de duas maneiras: por meio da produção de metabólitos a partir dos alimentos que ingerimos, ou respondendo à diferença de horário com alterações na abundância de determinados grupos bacterianos. Assim, o microbioma intestinal é responsável pela produção de alguns dos compostos químicos os referidos metabólitos que vão parar na nossa corrente sanguínea e podem induzir ou promover o sono. As bactérias sintetizam essas substâncias a partir dos alimentos que comemos e quando os comemos, graças ao seu próprio metabolismo. Por exemplo, as bactérias Streptococcus e algumas estirpes de Escherichia e Enterococcus contribuem significativamente para a produção de serotonina, ligada ao ciclo sono-vigília. Outro neurotransmissor, o ácido gama-aminobutírico proveniente da fermentação das fibras alimentares pela microbiota poderia promover o sono através de uma ação nos mecanismos sensoriais da veia porta do fígado. Nossa comunidade microbiana também pode responder à alteração do ritmo circadiano ou à sua baixa qualidade, modificando a quantidade de alguns grupos bacterianos. Em casos extremos, pode-se atingir um estado de disbiose, ou seja, predomínio de bactérias nocivas em relação às benéficas.

Portanto, em longo prazo, a má qualidade do sono pode ter efeitos de maior alcance na saúde em geral. Ela aumenta o risco cardiovascular, colocando o indivíduo em maior risco de ter problemas como derrames e infartos. Ela também está associada com pressão alta, diabetes e obesidade. Além dos problemas de saúde física, o sono também é um fator que contribui para os problemas de saúde mental, como a depressão. Contudo, dormir bem é o segredo de uma boa saúde.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

LINKS:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c167xl8jrj2o

https://www.laroche-posay.com.br/artigos/por-que-a-falta-de-sono-prejudica-a-saude-e-a-sua-felicidade

https://www.terra.com.br/byte/ciencia/como-comer-tarde-ou-dormir-pouco-pode-afetar-sua-saude,38e605bf8dce03477504ef62bb39ffdfx6a419lj.html

Buscamos sempre proporcionar qualidade de vida a todos os pacientes

Horário de Atendimento

A FABSIL HOME CARE se preocupa em prestar o melhor serviço de atendimento domiciliar visando à recuperação e qualidade de vida dos nossos pacientes

Copyright © 2022 Fabsil Home Care Todos os direitos reservados.

As comidas que devem ser evitadas, segundo especialista em segurança alimentar.

Primeiramente, é necessário abordar que é muito importante as pessoas terem cuidado ao ingerir alimentos crus ou mal- passados, pois eles podem ser vetores de transmissão de doenças, especialmente parasitas, bactérias e vírus. Esse alerta vale principalmente para os alimentos de origem animal, que têm grandes chances de estarem contaminados quando não são suficientemente cozidos, assados ou grelhados. Ou seja, caso a pessoa ingira aquela carne sangrando, peixe cru ou ovos servidos com a gema escorrendo, está sujeito a ficar doente, já que a ingestão de alimentos ou bebidas que podem estar contaminadas com micro-organismos patogênicos torna-se perigosos, porque causam Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA). No entanto, o problema acontece quando esses alimentos não são preparados na temperatura adequada para eliminar os micro-organismos presentes em cada alimento. Do ponto de vista sanitário, os alimentos de origem animal em geral necessitam de tratamento térmico (cocção) para serem consumidos, em temperatura superior a 70°C. Assim, as DTA mais comuns são as causadas por bactérias e/ou suas toxinas. Cada bactéria vai causar uma doença diferente, mas os principais sintomas são cólicas, diarreia, febre, náuseas e vômitos, que podem levar à desidratação. Quando esses sintomas aparecem, é necessário procurar um médico o quanto antes, já que tais enfermidades podem levar o indivíduo ao quadro mais grave da doença.

Além disso, bactérias que estejam na superfície da carne são misturadas durante a produção de carne moída ou picada. É por isso que é importante cozinhar bem um hambúrguer, por exemplo. E não são necessárias muitas bactérias para provocar uma infecção. Assim, o hambúrguer deve cozido a uma temperatura de 69º C para eliminar quaisquer patógenos. Entretanto, quando se trata de bifes, normalmente há menos perigo, pois as bactérias que estão na superfície da carne acabam morrendo durante o processo de cozimento. Já, a carne de porco preparada fora da temperatura ideal pode estar contaminada com larvas de tênia e causar, por exemplo, a neurocisticercose, uma infecção que atinge o sistema nervoso central. Embora ninguém goste de comer carne de frango, cordorna, peru ou pato crus ou mal-passados, é bom se certificar de que elas foram preparadas na temperatura recomendadas. Isso porque se não houver cuidado na hora de matar a ave, a salmonella, que vive naturalmente nela, pode passar para a carne. O mesmo acontece com os ovos, que podem ser afetados pela bactéria quando passam pela cloaca da galinha ou de outras aves. Por isso, nunca devem ser comidos crus. Todavia, os ovos crus ou mal- cozidos também são necessários os cuidados devidos, pois o perigo dos ovos vem da infecção por salmonela, uma bactéria comum que pode causar diarreia, febre, vômito e cólicas estomacais. Pessoas muito jovens ou de idade podem ficar gravemente doentes e até levar a pessoa em estado crítico da doença. Contudo, o risco das ostras e outros mariscos crus é que eles são filtradores, ou seja, acabam retendo partículas seja de bactérias como a Salmonella, Shinguella, e vírus das hepatites A e E. Dessa maneira, podem ser vetores de transmissão se ingeridos de forma crua, uma vez que altas temperaturas seriam capazes de romper essas bactérias e vírus, impedindo a ocorrência de infecções, além de que, para não aumentar a contaminação, é necessário estar com as mãos bem limpas ao preparar esses alimentos. Desse modo, é necessário evitar-se o hábito de descongelar e recongelar os alimentos, tanto os crus quanto os que passam por um tratamento térmico.  No momento em que os congelamos e posteriormente descongelamos e a temperatura é elevada, as bactérias começam a se proliferar em maior quantidade do que antes, já que a cada vez que descongelamos o alimento, a quantidade de bactérias que tem ali é aumentada. Ainda assim, quando falamos em alimentos contaminados, não podemos nos esquecer das frutas e dos vegetais. Como muitos não são levados ao fogo, precisam ser bem higienizados, principalmente os que têm contato com o solo como, como por exemplo, as verduras. Sendo assim, é indispensável que frutas, verduras e legumes sejam cuidadosamente lavados para remover as sujidades, pragas e partes deterioradas. E a solução mais indicada para isso é o hipoclorito de sódio (uma colher de sopa para cada litro de água), a fim de realizar a higienização antes de ser consumido.

Portanto, algumas dicas são úteis para que os alimentos não prejudiquem a saúde. Antes de mais nada, é importante manipular a comida com as mãos limpas, assim como devemos também usar utensílios higienizados para evitar uma contaminação cruzada, além de não misturar alimentos crus com os cozidos, guardá-los na geladeira em recipientes fechados e mantê-los refrigerados após abertos. Não é aconselhável consumir os que foram preparados há muito tempo, mesmo que conservado na geladeira, nem os que ficaram expostos a temperaturas inadequadas por longos períodos.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2jrjj5k3j7o

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/03/19/alimentos-crus-e-mal-passados-fazem-mal-como-consumi-los-de-forma-segura.htm

Buscamos sempre proporcionar qualidade de vida a todos os pacientes

Horário de Atendimento

A FABSIL HOME CARE se preocupa em prestar o melhor serviço de atendimento domiciliar visando à recuperação e qualidade de vida dos nossos pacientes

Copyright © 2022 Fabsil Home Care Todos os direitos reservados.

Os 6 melhores alimentos para o cérebro, segundo professora da universidade de Harvard.

Em primeira instância, é necessário ressaltar que o sistema nervoso cerebral é fundamental, visto que impacta diretamente na qualidade de vida da pessoa, no raciocínio, nas emoções, nos comportamentos e na maneira como ela se relaciona com os outros. Sendo assim, há alimentos que podem melhorar o humor, aguçar a memória e ajudar o cérebro a funcionar com mais eficiência. É o que argumenta Uma Naidoo, psiquiatra nutricional e professora da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Desse modo, a saúde mental e a alimentação estão ligadas da mesma forma que o cérebro e o intestino, numa relação que tem consequências importantes para o corpo, sendo que uma das bases biológicas para entender essa relação tem a ver com o fato de que o cérebro e o intestino se originam das mesmas células embrionárias e permanecem conectados à medida que o ser humano se desenvolve ao longo do tempo. Assim, eles se comunicam em ambas as direções, enviando mensagens químicas. Entre 90% e 95% da serotonina, neurotransmissor relacionado com a regulação do apetite e outras funções, é produzida no intestino e que age na atividade cerebral do organismo humano.

Além disso, se a alimentação não for saudável, o intestino pode ficar inflamado e sofrer as consequências de uma alimentação inadequada. Isso pode influenciar no desenvolvimento de ansiedade, desatenção e doenças como a depressão. Com isso, quanto mais o indivíduo cuida da alimentação e do intestino, mais ele cuida da saúde mental, já que “existe uma ligação direta entre a alimentação e o humor”, diz a especialista em entrevista à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC). Todavia, as especiarias são conhecidas por suas propriedades antioxidantes. Algumas, como a cúrcuma, têm efeitos benéficos na redução da ansiedade. A curcumina, o ingrediente ativo da cúrcuma, pode diminuir a ansiedade, alterando assim a química do cérebro e protegendo o hipocampo. Outra especiaria, é o açafrão. A pesquisa mostrou, que o açafrão tem efeitos sobre o transtorno depressivo grave, em que estudos demonstraram que consumir açafrão reduz significativamente os sintomas do paciente afetado pelo distúrbio. No Brasil, a cúrcuma é popularmente chamada de açafrão-da-terra. O “verdadeiro” açafrão, tratado como iguaria, é outro, extraído do pistilo da flor da espécie Crocus sativus. No entanto, existe uma grande variedade de alimentos fermentados. Eles são feitos combinando leite, vegetais ou outros ingredientes crus com microrganismos, como leveduras e bactérias. O mais conhecido é o iogurte natural com culturas ativas, mas também existem outros como chucrute, kimchi e kombucha. O que eles têm em comum são fontes de bactérias vivas que podem melhorar a função intestinal e diminuir a ansiedade, segundo especialistas. Alimentos fermentados podem fornecer vários benefícios cerebrais. Além de que, uma análise de 45 estudos de 2016 mostrou que os alimentos fermentados podem proteger o cérebro, melhorando a memória e retardando o declínio cognitivo, apontam as pesquisas. O iogurte rico em probióticos pode ser uma parte poderosa da dieta, mas não o iogurte que é submetido a um tratamento com calor.

Ademais, nozes são demasiadamente nutritivas para o cérebro, pois os efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes dos ácidos graxos como o ômega-3 nas nozes são muito promissores para melhorar o pensamento e a memória. Por outro lado, as nozes têm gorduras e óleos saudáveis ​​que nosso cérebro precisa para funcionar bem, juntamente com vitaminas e minerais essenciais, como o selênio da castanha-do-pará. Assim, pesquisadores recomendam comer 1/4 de xícara por dia, como complemento de salada ou vegetais. Elas também podem ser misturadas com uma granola caseira ou com frutas secas, porque essas combinações são mais saudáveis ​​do que as disponíveis comercialmente, que geralmente são ricas em açúcar e sal. Contudo, o chocolate amargo é uma excelente fonte de ferro, que ajuda a formar o revestimento que protege os neurônios e ajuda a controlar a síntese de substâncias químicas que influenciam o humor. Uma pesquisa realizada com mais de 13 mil adultos em 2019 descobriu que as pessoas que comem chocolate amargo regularmente têm um risco 70% menor de apresentar sintomas depressivos. O chocolate amargo também contém muitos antioxidantes e é altamente benéfico para saúde cerebral. Entretanto, o consumo de abacates é de suma importância, já que possui quantidades relativamente altas de magnésio, que é importante para o funcionamento do cérebro, sendo que eles são outra fonte de bem-estar. Existem inúmeras análises que relacionam a depressão à deficiência de magnésio. Vários estudos de caso em que os pacientes foram tratados com uma dose entre 125 e 300 miligramas de magnésio mostraram uma recuperação mais rápida do transtorno depressivo. Dessa maneira, os vegetais de folhas verdes, como a couve, fazem a diferença na saúde. Embora não seja uma informação muito conhecida, a verdade é que os vegetais de folhas verdes contêm vitamina E, carotenóides e flavonóides, nutrientes que protegem contra a demência e o declínio cognitivo. Outro benefício desses alimentos é que eles são uma grande fonte de folato, uma forma natural de vitamina B9 importante na formação de glóbulos vermelhos. A deficiência de folato pode ser a base de algumas condições neurológicas. É por isso que está vitamina tem efeitos benéficos no estado cognitivo e é importante na produção de neurotransmissores. As verduras como espinafre, acelga e folhas de dente-de-leão também são excelentes fontes de ácido fólico.

Portanto, como a alimentação é essencial para o bom funcionamento do organismo, fazer uma boa escolha na hora de compor o prato também favorece a saúde cerebral. Aliás, o cérebro e o corpo estão completamente interligados e exigem a mesma manutenção para se manter saudáveis. Uma alimentação balanceada e um bom trato digestivo que consiga digerir e absorver adequadamente o máximo de nutrientes são essenciais para a manter a saúde cerebral em dia. Assim, é importante reforçar que o cérebro é um órgão que tem poucas reservas de nutrientes, por isso investir em uma dieta equilibrada é essencial para manter o seu bom funcionamento.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/crg9grxdp5po

https://semprebem.paguemenos.com.br/posts/saude/cuidar-da-saude-mental

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/02/05/cerebro-tem-fome-de-que-veja-alimentos-e-nutrientes-importantes-para-orgao.htm

Buscamos sempre proporcionar qualidade de vida a todos os pacientes

Horário de Atendimento

A FABSIL HOME CARE se preocupa em prestar o melhor serviço de atendimento domiciliar visando à recuperação e qualidade de vida dos nossos pacientes

Copyright © 2022 Fabsil Home Care Todos os direitos reservados.

O alerta da Organização Mundial de Saúde sobre os riscos de adoçantes artificiais à saúde.

A priori, é válido ressaltar que a diferença entre o adoçante natural e o artificial basicamente se resume na sua forma de extração. Enquanto o adoçante natural é obtido de propriedades naturais, como plantas, raízes, grãos e outros, os adoçantes artificiais são gerados em laboratório a partir de produção química, utilizando a sacarina, o ciclamato e a taumatina, que são moléculas bastantes distintas dos glicídios naturais. Sendo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desaconselha o uso de adoçantes sem açúcar para perda de peso. A diretriz publicada pela organização, afirma que o consumo destes produtos não oferece benefícios significativos a longo prazo para reduzir a gordura corporal em adultos ou crianças. Dessa forma, os adoçantes que substituem o açúcar tampouco ajudariam a reduzir o risco de doenças não transmissíveis (DNTs), como câncer ou diabetes, segundo o relatório.

Além disso, a OMS alerta que, na verdade, o uso prolongado de adoçantes aumentaria o risco de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e morte prematura em adultos. Isso se aplicaria a todos os adoçantes sem açúcar, da sacarina e sucralose à stevia, incluindo aqueles usados em alimentos e bebidas, como os refrigerantes “light” ou “zero”. Com isso, os adoçantes sem açúcar não são fatores dietéticos essenciais e carecem de valor nutricional segundo Francesco Branca, diretor de Nutrição e Segurança Alimentar da OMS. A organização recomenda, em vez de substituir o açúcar por outros produtos, eliminar totalmente e desde cedo o consumo de bebidas e alimentos com sabores doces, com exceção de frutas. Essas recomendações são dirigidas a todas as pessoas, exceto aquelas com diabetes pré-existente, segundo a OMS. A OMS incluiu essa recomendação em um conjunto de diretrizes para estabelecer hábitos alimentares saudáveis ​​ao longo da vida, melhorar a qualidade da dieta e diminuir o risco de doenças não transmissíveis em todo o mundo.

Portanto, todos os produtos desenvolvidos em laboratório passam por testes antes de serem disponibilizados no mercado para consumo. Porém, é importante ressaltar que apostar em opções de adoçantes naturais é sempre a melhor escolha, principalmente caso o indivíduo tenha alguma predisposição à doenças, como diabetes, hipertensão ou doenças cardiovasculares.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://blog.ingredientesonline.com.br/adocante-natural-vs-artificial-voce-esta-escolhendo-certo/#:~:text=A%20diferen%C3%A7a%20entre%20o%20ado%C3%A7ante,a%20partir%20de%20produ%C3%A7%C3%A3o%20qu%C3%ADmica.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cd1g55ppng9o

Buscamos sempre proporcionar qualidade de vida a todos os pacientes

Horário de Atendimento

A FABSIL HOME CARE se preocupa em prestar o melhor serviço de atendimento domiciliar visando à recuperação e qualidade de vida dos nossos pacientes

Copyright © 2022 Fabsil Home Care Todos os direitos reservados.