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Categoria: Ciência

Nova vacina contra a dengue aprovada no Brasil representa o fim de epidemia histórica?

Primeiramente, é necessário ressaltar que o ano de 2023 irá ficar marcado como o ano em que saíram as piores e as melhores notícias sobre a dengue até o presente momento. Por um lado, o Brasil registra o surto mais mortal da doença desde que os dados começaram a ser compilados. Em 2022, foram 1.017 mortes por dengue no país, um recorde histórico. E os óbitos permanecem elevados nos primeiros meses deste ano. Por outro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova vacina contra a dengue, que pode ser usada em indivíduos de 4 a 60 anos e mostrou uma eficácia de 80,2%, além de 90,4% de proteção contra hospitalizações. Assim, segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, a vacina representa de fato uma nova fase no combate à dengue, mas o controle do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti continuará a depender de uma série de estratégias combinadas na saúde pública.

Além disso, o vírus da dengue possui quatro sorotipos diferentes, conhecidos pelas siglas Denv-1, Denv-2, Denv-3 e Denv-4. Na prática, isso significa que uma pessoa pode ser infectada com esse patógeno até quatro vezes na vida. Dessa forma, a nova vacina testada e produzida pela farmacêutica japonesa Takeda, é tetravalente, ou seja, resguarda o indivíduo contra esses quatro sorotipos da dengue. Sendo assim, ela é feita a partir da tecnologia quimérica, em que os cientistas usam a estrutura do Denv-2 como uma espécie de “esqueleto”, sobre o qual são inseridas as informações genéticas das quatro versões do vírus da dengue. As doses trazem esse vírus vivo atenuado, que é reconhecido pelas células de defesa e gera uma resposta imune capaz de proteger contra o patógeno de verdade. O esquema vacinal contempla duas doses, que são aplicadas com um intervalo de três meses entre elas.

Ademais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a sugerir que os estudos de novas vacinas contra a dengue tivessem uma duração ampliada, de três ou quatro anos, justamente para flagrar possíveis efeitos colaterais que não aparecem em testes mais curtos, que duram alguns meses. E foi exatamente isso o que aconteceu com a Qdenga, a vacina da Takeda em que antes de receber o sinal verde das agências regulatórias, ela foi avaliada em 19 testes clínicos, que envolveram mais de 28 mil voluntários espalhados por várias partes do mundo incluindo o Brasil. Um dos estudos mais importantes dessa leva foi apelidado de Tides. Neste trabalho específico, os responsáveis pelo imunizante acompanharam mais de 20 mil vacinados durante quatro anos e meio. Os resultados do Tides apontam que a Qdenga preveniu 80,2% dos casos de dengue sintomática após 12 meses da vacinação e evitou 90,4% das hospitalizações 18 meses após a aplicação das duas doses. Na análise final, quando se completaram os quatro anos e meio de acompanhamento, o efeito das doses caiu um pouco, sendo que a eficácia contra casos sintomáticos baixou para 61% e contra hospitalizações ficou em 84%. Todavia, essa redução era esperada e, mesmo assim, a proteção se manteve num bom nível, mesmo com o passar dos anos. Além de que, durante esse período de análise, também não foram observados riscos maiores de complicações por dengue entre os voluntários, mesmo naqueles que nunca tiveram a doença. Vale destacar, porém, que a eficácia variou de acordo com o sorotipo do vírus. Ela foi maior para o Denv-1 (69,8%) e o Denv-2 (95,1%) e menor para o Denv-3 (48,9%), mas não foram observados casos suficientes de Denv-4 para estabelecer um resultado de eficácia significativo. Contudo, esse fato é relevante para o Brasil, uma vez que os sorotipos um e dois são os mais frequentes no país. Por conseguinte, o sorotipo três provocou um surto no Brasil há mais de 15 anos e o sorotipo quatro nunca foi observado em larga escala no país ou na América Latina.

Portanto, embora a vacina contra a dengue da Takeda tenha sido aprovada no Brasil, isso não quer dizer que ela já está disponível para uso. Com o “ok” da Anvisa, a próxima etapa envolve a avaliação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão do governo responsável por determinar qual preço será cobrado por cada dose. Essa etapa costuma demorar cerca de três meses para ser concluída. Com o valor definido, o imunizante já pode ser vendido no país. Sendo assim, projeta-se que a vacina contra a dengue estará disponível no Brasil a partir do segundo semestre de 2023, inicialmente nas clínicas privadas. No entanto, a vacina para ser usada nas redes públicas a Qdenga precisará cumprir um terceiro rito que é ter uma análise favorável na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde, a Conitec. Apesar disso, o Ministério da Saúde afirmou em nota que a incorporação da Qdenga no PNI é uma prioridade que deve ser implementada ao Sistema Único de Saúde (SUS) futuramente.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

LINKS:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c97xey0v4g9o

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2023/anvisa-aprova-nova-vacina-para-a-dengue

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O que são alimentos geneticamente modificados? São seguros para consumir?

A priori, é necessário ressaltar que os alimentos transgênicos são aqueles produtos que tiveram seu DNA modificado pela inserção de um ou mais genes oriundos de outro organismo. Essa alteração no seu material genético permite que o produto desejado tenha uma característica que não tinha antes, uma vez que são produzidos em laboratório por meio de técnicas artificiais de engenharia genética. Desse modo, os embriões são alterados na medida em que recebem um gene de outra espécie. Assim, as técnicas genéticas retiram o elemento aleatório da equação. Eles permitem que os cientistas identifiquem quais genes determinam o tamanho e o sabor, para poder inseri-los nos lugares corretos e desenvolver a nova variedade com muito mais rapidez para serem vendidos e consumidos nos mercados de venda.

Além disso, a modificação genética é um método comum na maior parte do mundo há mais de 20 anos, mas não na União Europeia (UE). A técnica acrescenta ao DNA de uma planta genes de uma espécie de planta diferente ou até de um animal. Ela cria novas variedades que não poderiam ser produzidas com o cruzamento de forma natural. Entretanto, a cisgênese é similar à modificação genética, mas envolve a adição de genes da mesma espécie ou de espécies próximas, em que são organismos manipulados geneticamente de modo a favorecer características desejadas, como a cor, tamanho e etc.  A nova legislação irá permitir a cisgênese se ela resultar em um alimento que poderia ter sido produzido com o cruzamento tradicional. Contudo, a edição genética é uma técnica muito mais recente e permite que os cientistas se concentrem em genes específicos. A nova legislação permite ativar ou desativar esses genes, removendo uma pequena seção de DNA desde que o produto resultante possa também ser gerado naturalmente.

Ademais, os cientistas insistem que as três técnicas genéticas como a modificação genética, a cisgênese e a edição genética produzem alimentos seguros para o consumo e ratificam que todos os alimentos são rigorosamente testados. Eles afirmam também que os produtos geneticamente modificados são consumidos por bilhões de pessoas na Ásia e no continente americano há mais de 25 anos, sem efeitos prejudiciais a longo prazo. Porém, as preocupações com os riscos à saúde e os impactos ambientais causaram a proibição da produção comercial ou venda de produtos geneticamente modificados ou editados na União Europeia, embora haja atualmente alguns sinais de possíveis mudanças. No entanto, os potenciais riscos à saúde humana e ao meio ambiente são o surgimento de doenças como alergias, depressão, resistência a antibióticos, infertilidade e até mesmo o câncer, foi associado ao consumo de alimentos transgênicos. Além dos riscos para a saúde dos consumidores, o problema se agrava quando se considera a biodiversidade. O cultivo de plantas transgênicas, em larga escala, pode provocar a disseminação de transgenes, cujos efeitos, particularmente sobre os componentes da biodiversidade, são difíceis de estimar e, são irreversíveis. A ameaça à biodiversidade, como consequência da liberação desses organismos no meio ambiente, decorre das propriedades específicas de cada transgene. A inserção de uma variedade transgênica em uma comunidade de plantas, ou animais, pode proporcionar vários efeitos indesejáveis, como a eliminação de espécies pelo processo de seleção natural, a exposição de espécies a novos patógenos ou agentes tóxicos, a geração de super-plantas daninhas ou super-pragas, a poluição genética, a erosão da diversidade genética, a interrupção da reciclagem de nutrientes, a energia no ecossistema e entre outros. Todavia, os grandes progressos da ciência e da biotecnologia tem relação direta com nosso dia-a-dia, e por isso, a ciência se preocupa com o bem estar humano, com a segurança da biodiversidade e com o avanço do conhecimento. Diante disso, ainda são necessárias pesquisas que produzam informações concretas sobre os riscos dos transgênicos, sendo que há mais dúvidas que certezas sobre o assunto.

Portanto, os cientistas afirmam que não existem evidências de que os produtos geneticamente modificados tenham prejudicado ecossistemas ou a saúde humana. Eles esperam que o mesmo aconteça com os alimentos geneticamente editados. De acordo com a pesquisa recente e ainda não publicada do instituto YouGov para o Departamento de Assuntos Rurais e Alimentícios do Reino Unido (Defra, na sigla em inglês), mostrou que 54% dos entrevistados responderam que os produtos geneticamente editados são “aceitáveis” e 28% afirmaram que eles são “inaceitáveis”. Sendo assim, para os especialistas um dos maiores benefícios dos transgênicos seria o aumento dos valores nutricionais de diversos alimentos, como por exemplo, o arroz enriquecido com vitamina A.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/crgqzzp7nxno

https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismos_geneticamente_modificados

https://croplifebrasil.org/noticias/alimentos-transgenicos/

https://www.todamateria.com.br/alimentos-transgenicos/#:~:text=Os%20alimentos%20transg%C3%AAnicos%20correspondem%20aos,um%20gene%20de%20outra%20esp%C3%A9cie.

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Os riscos da semaglutida que ganhou popularidade para a perda de peso.

A priori, é válido ressaltar que a semaglutida é uma injeção aplicada por via subcutânea no abdómen, na coxa ou no braço, sendo usada para o tratamento de diabetes mellitus do tipo 2, pois age estimulando a produção de insulina pelo pâncreas e diminuindo a produção de glucagon, o que ajuda a reduzir os níveis de glicose na corrente sanguínea, quando associado a uma dieta saudável e prática de exercício físico regular. No entanto, o medicamento auxilia na perda de peso, já que faz com que a pessoa se sinta mais cheia e satisfeita, o que a leva a comer menos. Assim, de acordo com o NICE (Instituto Nacional de Excelência Clínica), as evidências mostram que a semaglutida pode ajudar a reduzir o peso em mais de 10%, se implementada em conjunto com mudanças na alimentação e na prática de exercícios físicos.

Além disso, a semaglutida funciona como um inibidor de apetite. Ela “imita” a ação de um hormônio produzido no intestino chamado GLP-1, que tem como alvo áreas do cérebro responsáveis por regular a saciedade e a necessidade de ingestão de alimentos. O hormônio é liberado depois de uma refeição e normalmente faz com que as pessoas se sintam satisfeitas, o que ajuda a reduzir a ingestão total de calorias ao longo do dia. No Brasil, as seguradoras podem cobrir o preço do tratamento em alguns casos. Por ora, ele não está disponível na rede pública de saúde. Entretanto, no exterior a popularidade da semaglutida cresceu tanto que agora há uma escassez generalizada de doses nos países, com temores de que as pessoas que dependem da droga por motivos médicos percam o acesso de consegui-la. Todavia, a farmacêutica Novo Nordisk ressalta que a semaglutida só deve ser utilizada mediante prescrição médica, já que este tratamento apresenta efeitos colaterais e riscos. Os principais são náusea, dor de estômago, vômito e diarreia. Outros eventos adversos listados pelo FDA são: dor de cabeça, fadiga, indigestão, tontura, inchaço, flatulência excessiva, gastroenterite e doença do refluxo gastroesofágico.

Ademais, a rápida perda de peso por meio do medicamento também pode fazer com que a pele tenha uma queda na quantidade de substâncias como o colágeno e a elastina, levando ao que alguns profissionais chamam de “rosto de semaglutida”, uma vez que se assemelha a uma aparência abatida. Contudo, apesar das boas notícias tem alguns pontos em relação à semaglutida que não são tão animadores assim. O primeiro é o preço, já que no Brasil varia entre R$800,00 e R$1.000,00, além da possibilidade que o paciente possa apresentar os efeitos colaterais. Ainda é um medicamento pouco acessível. Mas diversos estudos feitos em vários lugares do mundo apontam que é uma droga extremamente segura e com poucas contraindicações para pessoas que não diabéticas.

Portanto, é importante entender que a obesidade é uma doença crônica que requer tratamento contínuo, envolvendo também hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos para a perda de peso além do uso de medicamentos que auxiliam o organismo na diminuição do peso corporal. E, em muitos casos, mesmo após a perda de peso é necessário manter a medicação por um tempo.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cqvjl4dl81lo

https://www.sanarmed.com/semaglutida-o-medicamento-que-promove-ate-50-a-mais-de-perda-de-peso-e-vem-sendo-usado-no-formato-off-label-no-brasil

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Guiné Equatorial detecta surto de Marburg, vírus com alta taxa de mortalidade que preocupa OMS.

Em primeiro lugar, é essencial ressaltar que o vírus de Marburg é o agente causador da febre hemorrágica que teve epidemias conhecidas em 1967 e depois em 1975, 1980,1987,1998, 2004 – 2005, 2007 – 2014 e atualmente em 2023 na Guiné Equatorial. Tanto a doença quanto o vírus estão relacionados com o ebola e têm origem na mesma área geográfica (Uganda e Quénia Ocidental). No entanto, a Guiné Equatorial confirmou no dia 13 de fevereiro o primeiro surto da doença causada pelo vírus marburg em seu território. O país localizado na África Central identificou até o momento 16 casos e nove mortes. Todas elas foram registradas na província de Kie Ntem. Assim, o vírus detectado no país é da mesma família do ebola e tem uma alta taxa de mortalidade, em epidemias anteriores até 88% dos infectados vieram a óbito.

Além disso, o marburg pertence à família dos filovírus (grupo de vírus particularmente mortal para o organismo humano), a mesma do ebola. Ele foi identificado pela primeira vez em 1967, ao causar um surto simultâneo em três cidades europeias: Marburg e Frankfurt, na Alemanha, e Belgrado, na Sérvia. Na época, a investigação mostrou que os indivíduos infectados trabalhavam em laboratórios de pesquisa e tiveram contato com macacos verdes africanos (Cercopithecus aethiops) que foram importados de Uganda para a realização de pesquisas e carregavam o agente microscópico. Posteriormente, descobriu-se que os hospedeiros naturais do vírus eram morcegos frugívoros (que se alimentam de frutos) da espécie Rousettus aegyptiacus. Entretanto, nesses animais, o vírus aparentemente não causa nenhum problema sério a eles. Segundo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o contato com o antígeno acontece por meio da “exposição prolongada a minas ou cavernas habitadas por colônias dessa espécie de morcego”. Quando o vírus “pula” para um ser humano pode acontecer a transmissão direta de uma pessoa para outra. Nesses casos, o marburg se espalha por meio de sangue, secreções e os vários fluidos corporais de um indivíduo infectado. O contato com o patógeno também ocorre por meio de superfícies e materiais que foram utilizados por alguém doente, como talheres ou roupas de cama. Além de morcegos, macacos verdes africanos e seres humanos, o marburg também pode infectar os porcos. Pelo que se sabe até o momento, ele não afeta outros animais domésticos.

Ademais, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o tempo de contato com o vírus e o início dos sintomas varia entre 2 e 21 dias. Sendo assim, os incômodos da infecção pelo marburg surgem de forma abrupta, com febre alta, fortes dores de cabeça, na barriga ou nos músculos e mal-estar geral. Num período de sete dias, o paciente apresenta outras manifestações, como vômitos e diarreia. Em muitos casos, há perda de sangue por fezes, urina, saliva, secreções nasais e lesões na pele. Até o presente momento, não existem remédios ou vacinas desenvolvidos especificamente contra o marburg. Mas os testes estão em andamento. Diferentes grupos de pesquisa avaliam o uso de fármacos das classes dos anticorpos monoclonais e dos antivirais como possíveis tratamentos contra essa infecção. Contudo, dois imunizantes aprovados contra o ebola são o Zabdeno (Ad26.ZEBOV) e o Mvabea (MVA-BN-Filo) que também estão sendo estudados atualmente como uma forma de proteger contra o marburg. Até agora, os pacientes infectados recebem o chamado tratamento de suporte, que envolve fazer uma boa hidratação, a fim de repor os fluidos perdidos pela diarreia e pelos vômitos frequentes, e remediar os sintomas que aparecem, como a febre e as dores de cabeça. Segundo a OMS, esse suporte clínico é essencial para diminuir a taxa de mortalidade, assim como sugere também uma série de medidas para evitar o contato com o vírus ou flagrar os surtos logo na origem, como usar equipamentos de proteção ao visitar cavernas habitadas por morcegos e manter redes de monitoramento do surgimento de possíveis novos casos.

Portanto, instituições e especialistas afirmam que não há motivo para pânico no momento, pois o que evita a disseminação desse tipo de doença é a atitude bem coordenada nos locais afetados. Ao atender adequadamente as pessoas e ter o devido cuidado com os pacientes e com os cadáveres de quem faleceu, evita-se que o vírus se espalhe para outras regiões. Porém, é fundamental que as ações complementares de todos os países do mundo, como mapear casos suspeitos ou com histórico de viagem às regiões afetadas pelo vírus, é muito importante para evitar a disseminação do vírus e uma possível epidemia mundial.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cn47m9z2mz9o

https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_de_Marburg

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Os impactos positivos do sono sobre o rendimento físico, de acordo com a ciência.

Primeiramente, é necessário destacar que o nosso corpo precisa repor suas energias por duas vias primordiais que são por meio da alimentação e principalmente por meio do sono. Dormir bem fortalece o sistema imunológico, libera a produção de hormônios e consolida a memória e ainda possui diversos benefícios como a redução do estresse, melhora o humor e diminui o risco de desenvolver problemas cardiovasculares, já que durante o sono o ritmo cardíaco diminui e faz com que o organismo fique num estado de compensação de energia. Assim, muitos dos melhores atletas do mundo afirmam que o sono é uma parte essencial de sua rotina de treinamento e o segredo para ajudá-los a ter um bom desempenho no esporte, uma vez que o sono desempenha um papel fundamental no metabolismo, no crescimento e na reparação de tecidos como os dos músculos e garante que a memória, o tempo de reação e a tomada de decisões funcionem de maneira ideal.

Além disso, o exercício físico é fundamental para melhorar o condicionamento aeróbico, uma vez que melhora tanto a capacidade aeróbica, como por exemplo, ser capaz de correr ou pedalar mais rápido com uma carga mais pesada, quanto na eficiência, o que significa que o corpo requer menos oxigênio para correr ou pedalar no mesmo ritmo. Um fator que contribui para melhorar a capacidade aeróbica é a função das mitocôndrias no organismo, pois as mitocôndrias são pequenas estruturas dentro das células dos músculos que são responsáveis ​​por gerar a energia que o músculo requer durante a prática da atividade física. Segundo pesquisas realizadas, mostram que dormir mal como apenas de quatro horas por noite durante cinco noites pode reduzir a função das mitocôndrias em pessoas saudáveis. Foi demonstrado também que o treinamento intervalado de alta intensidade alivia essas deficiências no curto prazo durante um período de cinco dias. No entanto, atualmente não está claro como essas deficiências influenciariam as adaptações ao exercício a longo prazo. Por isso, é melhor ter uma boa noite de sono, se um dos objetivos for melhorar a capacidade aeróbica. Contudo, O sono também é importante para desenvolver força nos músculos. O crescimento muscular ocorre quando novas proteínas são adicionadas à estrutura muscular, sendo um processo conhecido como síntese de proteína muscular. Esse processo, é estimulado pelo exercício e pela ingestão de alimentos especificamente proteínas e pode durar pelo menos 24 horas após o treino. Pesquisas relatam que até mesmo poucas noites de sono insuficiente reduzem a resposta da síntese de proteína muscular à ingestão de nutrientes. Isso sugere que dormir mal pode tornar mais difícil para o corpo ganhar massa muscular.

Ademais, os hormônios atuam como mensageiros químicos que contribuem para uma série de funções em todo o corpo, como crescimento e desenvolvimento de tecidos. Sendo assim, os hormônios que estão envolvidos nesses processos de construção podem ser chamados de hormônios anabólicos. Dois hormônios anabólicos essenciais são a testosterona e o hormônio do crescimento, que são liberados durante o sono e também podem ser importantes para a recuperação e adaptação ao exercício físico. Esses hormônios desempenham vários papéis no organismo e estão relacionados a uma melhor composição corporal com menos gordura corporal e mais massa muscular envolvida. Uma quantidade maior de massa muscular e menor de gordura corporal pode ser benéfica para o exercício e para a saúde. Todavia, quando o sono se restringe a apenas cinco horas por noite como por exemplo, em quantidade de sono semelhante à de muitos adultos que trabalham, os níveis de testosterona são reduzidos em homens jovens saudáveis. No entanto, a restrição do sono de duração semelhante também altera a liberação do hormônio do crescimento enquanto dormimos. Embora sejam necessárias mais pesquisas, existe a possibilidade de que esses hormônios desempenhem um papel na mediação da relação entre o sono e o condicionamento físico, devido à sua relação com uma melhor composição corporal.

Portanto, o  sono é claramente importante para o condicionamento físico. Assim, é necessário que se desenvolva uma rotina consistente na hora de dormir, por exemplo, fazer coisas antes de deitar que ajudem a relaxar e desacelerar como ler um livro ou ouvir uma música relaxante. Tomar um banho quente antes de dormir também pode ser benéfico, uma vez que a queda da temperatura corporal subsequente pode ajudar a pegar no sono de maneira mais rápida, como também manter um horário de sono consistente e isso irá ajudar a regular o ciclo sono-vigília, que tem sido associado à melhora da qualidade do sono.

 

Redigido por: Thamires Caldatto.

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cgljy78pll1o

https://www.hcor.com.br/imprensa/noticias/dormir-bem-diminui-o-risco-de-infarto/#:~:text=Preven%C3%A7%C3%A3o%20das%20doen%C3%A7as%20cardiovasculares&text=Durante%20o%20sono%2C%20o%20ritmo,mais%20propenso%20a%20problemas%20card%C3%ADacos.

http://hospitalsaomatheus.com.br/blog/sono-saudavel-a-importancia-do-sono-para-a-saude/#:~:text=O%20nosso%20corpo%20precisa%20repor,risco%20de%20desenvolver%20problemas%20cardiovasculares.

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Câncer de pele: como identificar se pintas, manchas, verrugas e outros sinais podem indicar a doença.

A priori, é necessário ressaltar que o câncer de pele é uma doença que ocorre devido ao crescimento anormal das células da epiderme que é a camada mais superficial da pele que entra em contato com o ambiente, em que se multiplicam repetidamente até formarem um tumor maligno. O câncer de pele é uma doença que tem cura, se descoberto logo no início através do diagnóstico específico de um médico dermatologista. Contudo, o sol é importante para nossa saúde, mas é preciso ter cuidado com o excesso, já que a exposição excessiva aos raios UV (ultravioleta) atingem as camadas mais profundas da pele que chegam diretamente pelos raios solares, podendo danificar as células da epiderme, sendo a principal causa do câncer de pele que é uma doença que atinge milhares de brasileiros todos os anos.

Além disso, ter o conhecimento de como saber identificar possíveis sinais dos diferentes tipos de câncer de pele e como se proteger da doença, é fundamental em um país como o Brasil, onde o índice para os raios UV é de 11, sendo um nível considerado muito alto e que oferece maior risco para o câncer de pele. Juntos, o câncer de pele não-melanoma e o melanoma representam 34% dos diagnósticos de câncer no país, com cerca de 193 mil casos por ano, segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer). Desse modo, quanto mais cedo a doença é descoberta, especialmente nos casos de melanoma, o tipo mais agressivo, maior a chance de sucesso no tratamento. Todavia, o câncer de pele não-melanoma é o tumor maligno mais incidente no Brasil. Ele pode ser classificado em carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. O carcinoma basocelular é o tipo mais frequente, com crescimento normalmente mais lento, e que costuma se manifestar pelo aparecimento de uma lesão em forma de nódulo rosa na pele exposta do rosto, pescoço e couro cabeludo. Já no carcinoma espinocelular, mais comuns em homens, ocorre a formação de um nódulo que cresce rapidamente com ulceração, ou seja, uma ferida de difícil cicatrização mesmo quatro semanas após o aparecimento. Ambos os tipos de câncer estão relacionados à alta exposição dos raios solares e devem ser prevenidos com protetor solar e com consultas frequentes ao dermatologista, a fim de detectar o câncer de pele na sua fase inicial. No entanto, o chamado câncer de pele do tipo melanoma, apesar de considerado como sendo de baixa incidência estima-se que 8.450 novos casos são diagnosticados por ano no Brasil, cerca de 3% dos cânceres de pele, ele é o mais agressivo e requer atenção redobrada.

Ademais, os melanomas são neoplasias malignas de melanócitos, que são células pigmentadas localizadas na camada da epiderme, sendo responsável pela renovação dela. Com isso, o aparecimento do melanoma também está relacionado à exposição solar e o tumor tem potencial de metástase (quando células cancerígenas se espalham para outros órgãos do corpo). Isso se deve, às células cancerosas possuírem um potencial ilimitado de replicação, além de capacidade de invasão tecidual e evasão do sistema imune. São geralmente os casos que se iniciam com o aparecimento de pintas escuras na pele, que apresentam modificações ao longo do tempo. Um jeito de identificar se uma pinta ou mancha pode representar algum perigo é utilizar a escala do ABCDE que é: A de assimetria (se dividir a pinta em quatro partes, elas não são iguais), B de bordas irregulares, C de cores, que avalia a variação da coloração, D de diâmetro (a pinta é maior do que seis milímetros) e E de evolução (mudança no padrão de cor, crescimento, coceira e sangramento). Entretanto, os melanomas são mais comuns no dorso dos homens e nas pernas das mulheres. Pacientes negros e asiáticos tem uma localização mais comum nos pés e nas mãos, que se chama de melanoma acral. Dessa maneira, o principal fator de risco para o câncer de pele, tanto melanoma quanto não-melanoma, é a radiação ultravioleta. Essa luz causa um dano direto no DNA celular e induz ao estresse oxidativo, resultando em mutações gênicas que desencadeiam o câncer de pele. Além da radiação ultravioleta, a história familiar e a presença de múltiplas pintas também são fatores de risco. Pacientes transplantados apresentam maior risco de desenvolver câncer de pele, pois utilizam medicações que interferem na imunidade que são imunossupressores. Por conseguinte, o diagnóstico é feito pela própria pessoa em paralelo ao profissional de saúde, em que a observação regular das pintas do nosso corpo permite identificar novos sinais ou mudanças previamente não existentes. Atualmente, existe um aparelho chamado dermatoscópio que permite avaliar as pintas com mais detalhes e em grande aumento, complementando a avaliação da inspeção da pele. Quando há dúvida, ainda existe um outro exame chamado microscopia confocal, que permite a obtenção de imagens de alta resolução e de aspectos microscópicos, como se fosse uma biopsia ótica sem a necessidade de um procedimento invasivo como um corte por exemplo. Além do mais, possui como opção também um mapeamento corporal com dermatoscopia, uma técnica que avalia cada pinta individualmente com registro das imagens e permite o acompanhamento dos sinais para observar possíveis mudanças. Esse exame é muito útil para pacientes que apresentam múltiplas pintas e principalmente os que já tiveram antecedentes de melanoma.

Assim, as opções de tratamento ocorrem quando o câncer é descoberto em fase inicial, a indicação é que seja realizada a ressecção cirúrgica das lesões por um dermatologista habilitado para que seja feita uma abordagem adequada nas margens ao redor do tumor, sem deixar partes que podem ser nocivas. Isso vale tanto para os casos de câncer de pele como o melanoma, assim como para os casos de não-melanoma também. A cirurgia de fato é capaz de resolver a maioria dos casos, fazendo com que quaisquer outros tratamentos complementares sejam raramente necessários. Se a doença apresentar um estágio, subtipo, ou extensão mais grave, o especialista conta que outras condutas de tratamentos podem ser empregadas. Em casos mais avançados e com metástase, especificamente de melanoma, a imunoterapia é utilizada como um tratamento com medicação que ativa o sistema imunológico para que ele se torne capaz de combater as células malignas e que tem provado ser uma alternativa com bons resultados para a qualidade de vida e bem estar dos pacientes com a doença.

Portanto, o sol é importante para a saúde, mas é preciso ter cuidado com o excesso. Quando seus raios ultravioletas (tipo B) atingem as camadas mais profundas da pele, podem alterar suas células e provocar envelhecimento precoce, lesões nos olhos e até câncer de pele. Alguns cuidados são necessários, principalmente para aqueles que trabalham ao ar livre. Por isso, é fundamental que se faça o uso de filtro solar, sendo necessário reaplica-lo a cada duas horas, mesmo os filtros solares “a prova d’água” devem ser reaplicados também, pois usar o protetor solar apenas uma vez durante todo o dia não protege por longos períodos. Além de evitar a exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h e usar sempre proteção adequada, como bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros, barraca e filtro solar com fator mínimo de proteção 15.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://bvsms.saude.gov.br/cancer-de-pele/

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63891835

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Lecanemab: medicamento experimental contra o Alzheimer apresenta resultados surpreendentes atualmente.

Primeiramente, é necessário salientar que o Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa, principalmente, em pessoas de idade. A causa da doença ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinante. Dessa maneira, a doença instala-se quando o processamento e a produção de certas proteínas do sistema nervoso central começam a se desenvolverem de maneira errônea. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral que é essencial para a linguagem e o raciocínio lógico, assim como a memória, o reconhecimento de estímulos sensoriais e o pensamento abstrato também acabam sendo afetados pela toxicidade produzida. Assim, o Alzheimer costuma evoluir de forma lenta e o quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios que são: Estágio 1 que é a forma inicial, em que ocorre alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais, estágio 2 que é a forma moderada, que acarreta em dificuldade para falar, realizar tarefas simples do cotidiano e coordenar movimentos simples, estágio 3 que é a forma grave que inclui a resistência à execução de tarefas diárias, e por fim o estágio 4 que é o terminal, sendo a restrição ao leito, tendo como consequências dor ao engolir e Infecções intercorrentes, necessitando de um atendimento mais preciso e com mais assistências, como a hospitalar.

Além disso, a doença é incurável, porém o objetivo do tratamento utilizando medicamentos tem como intuito retardar a evolução e preservar por mais tempo possível as funções intelectuais. Sendo assim, os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é iniciado nas fases mais precoces da doença. No entanto, após décadas de tentativas falíveis com tratamentos experimentais contra o Alzheimer, o lecanemab mostrou resultados animadores, em que pela primeira vez, um medicamento se mostrou capaz, em experimentos realizados com voluntários, a fim de desacelerar a destruição do cérebro pela doença de Alzheimer. Entretanto, o fármaco ainda mostrou algumas limitações, como por exemplo, seu efeito foi moderado e trouxe alguns riscos, em que exames de imagem mostraram a ocorrência de hemorragias cerebrais em 17% dos participantes e de inchaço cerebral em 13%. Entre os voluntários, 7% tiveram que deixar os testes devido a efeitos colaterais segundo pesquisas realizadas. Contudo, o lecanemab ataca a gosma pegajosa que se acumula no cérebro de pessoas com Alzheimer, a chamada beta-amiloide que é uma proteína fibrosa tóxica que quando se encontra no sistema cerebral, acaba destruindo funções cognitivas, como a memória e a linguagem que acaba desencadeando a doença. A droga funciona nos estágios iniciais da doença, então boa parte das pessoas não se beneficiariam com ela, já que é frequente que a condição só seja investigada após a aparição de sinais muitas vezes, em estágios relativamente avançados. Um dos primeiros pesquisadores do mundo a propor tratamentos que atinjam a amiloide, há mais de 30 anos, o professor John Hardy avaliou que o experimento é “histórico” e mostra que estamos vendo o início de tratamentos contra o Alzheimer propriamente dito.

Ademais, na atualidade pessoas com Alzheimer recebem medicamentos para controlar seus sintomas, mas nenhum muda o curso da doença diretamente. Todavia, o medicamento lecanemab é um anticorpo como aqueles que o corpo produz para atacar vírus ou bactérias no organismo. Assim, ele está sendo projetado para mandar o sistema imunológico limpar a amiloide do cérebro que é formada. A amiloide é uma proteína que se aglomera nos espaços entre os neurônios no cérebro e forma placas bastante características da doença. O estudo em larga escala envolveu 1.795 voluntários em estágio inicial da doença de Alzheimer. Infusões de lecanemab foram administradas quinzenalmente. Os resultados, apresentados na conferência Clinical Trials on Alzheimer’s Disease em São Francisco nos Estados Unidos, não revelam uma cura milagrosa, já que a doença continuou a deteriorar as funções cerebrais das pessoas, mas esse declínio foi retardado em cerca de um quarto ao longo dos 18 meses de tratamento feito pelo fármaco. Contudo, os dados já estão sendo avaliados por órgãos reguladores dos EUA, que em breve decidirão se o lecanemab pode ser aprovado para uso mais amplo no tratamento da doença. Os desenvolvedores da droga, as empresas farmacêuticas Eisai e Biogen, planejam solicitar essa permissão no próximo ano em outros países em um futuro próximo para que haja um tratamento que mude o curso da doença e que não apenas retarde ou abrande os sintomas dela.

Portanto, alguns cientistas também enfatizaram que a amiloide é apenas uma peça do complexo quadro da doença de Alzheimer e não deveria ser o único foco das terapias, já que o sistema imunológico e os processos inflamatórios estão fortemente envolvidos na doença também, além de outra proteína tóxica, chamada tau encontrada onde as células cerebrais estão realmente morrendo. Com isso, é necessário que se realize mais pesquisas e mais estudos relacionados a doença para que o tratamento faça uma diferença maior em uma década ou mais, beneficiando todos aqueles diagnosticados com o Alzheimer nas suas mais diversas formas.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/geral-63803472

https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-alzheimer-3/

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A descoberta sobre a “matéria escura” que pode transformar o tratamento do câncer.

Em primeiro lugar, cientistas especializados na área de pesquisa genética conseguiram desvendar com mais precisão e com mais detalhamento sobre o enigmático papel da epigenética, uma vez que o estudo de como os genes mudam e são influenciados pelo ambiente podem estar relacionados como o câncer se desenvolve no organismo do portador da neoplasia. Dessa forma, a epigenética é um campo de pesquisa que investiga como os estímulos ambientais podem ativar determinados genes e silenciar outros. Ela permite entender como a experiência é capaz de operar transformações profundas no organismo do indivíduo, mesmo que isso signifique destacar o DNA e não implicar em mudar o genoma dele. Assim, na maior parte das vezes chamada de “matéria escura”, essa área do conhecimento genômico (campo da ciência que estuda os genomas), pode alterar a maneira como os tumores são detectados e tratados, aponta um novo artigo do Instituto de Pesquisa do Câncer, no Reino Unido.

Além disso, a epigenética poderia levar a novos exames para diagnosticar a doença ou até a personalizar os tratamentos que serão oferecidos a cada paciente. Entretanto, isso ainda é distante atualmente do cotidiano da Medicina, já que as pesquisas estão no seu estágio inicial. No entanto, quando a maioria das pessoas pensam em genética, o que vem à mente delas são as mudanças estruturais no código do DNA, que são transmitidas de geração para geração. Como resultado, o grande foco das pesquisas tem sido entender como essas mutações genéticas impulsionam o crescimento dos tumores. Nos últimos anos, porém, os cientistas descobriram outro fenômeno cuja influência é mais indireta que é a epigenética. Essa área da ciência reflete a investigação de como o nosso comportamento e o ambiente que vivemos ao nosso redor podem causar alterações que afetam a maneira como os genes funcionam. Ela não altera o código genético por completo, mas pode controlar o acesso a genes e é cada vez mais vista como algo importante no desenvolvimento de um câncer. Todavia, pesquisadores envolvidos no estudo descobriram um nível extra de controle sobre como os tumores se comportam, algo que pode ser comparado à “matéria escura” do câncer, podendo existir “emaranhados nas linhas de DNA” à medida que as sequências genéticas se dobram em cada célula e isso pode mudar quais genes são ativados. Desse modo, a posição desses tais emaranhados pode ser muito importante para determinar como os cânceres aparecem e se comportam. Testes genéticos para mutações relacionadas ao câncer, como o BRCA, que aumenta o risco de tumor de mama, por exemplo, oferecem apenas uma parcial do quadro sobre a doença de alguém. Ao testar as mudanças genéticas e epigenéticas, pode potencialmente prever com muito mais precisão quais tratamentos funcionarão melhor para cada pessoa portadora.

Ademais, as recentes descobertas foram publicadas em dois artigos no periódico científico Nature, o primeiro analisou mais de 1,3 mil amostras de 30 tumores intestinais e mostrou que as alterações epigenéticas eram muito comuns em células cancerosas e as ajudavam a crescer mais em comparação com as células saudáveis. O segundo trabalho investigou diversas amostras retiradas de diferentes partes de um mesmo tumor. A partir daí, foi possível descobrir que a forma, como as células tumorais se desenvolvem é muitas vezes governada por outros fatores além das mutações do DNA, como por exemplo, o fator ambiental. Os pesquisadores ponderam que as descobertas ainda não provam que as mudanças epigenéticas levam diretamente a alterações na forma como o câncer se comporta e mais pesquisas precisam ser feitas para entender como isso de fato acontece.

Portanto, na atualidade isso não irá mudar o atendimento dos pacientes amanhã, mas pode ser um caminho para o desenvolvimento de novas terapias para um futuro próximo, em que a pesquisa torna possível ampliar o acesso a novas terapias, melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevida dos pacientes com as novas tecnologias e com mais estudos sendo descobertos.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/geral-63425540

https://summitsaude.estadao.com.br/novos-medicos/epigenetica-entenda-como-o-corpo-pode-ativar-e-desativar-genes/#:~:text=A%20epigen%C3%A9tica%20%C3%A9%20um%20campo%20de%20pesquisa%20que%20investiga%20como,implique%20em%20mudar%20o%20genoma.

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Novembro Azul: O mês da conscientização sobre o câncer de próstata

Sobretudo, é válido ressaltar que a campanha Novembro Azul chama a atenção da sociedade brasileira para o câncer de próstata, principalmente para os homens que são os afetados pela doença. No ano de 2013, foram registrados 13.772 óbitos diretamente relacionados ao tumor maligno no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Apesar dos avanços em pesquisa e diagnósticos observados nos últimos anos, a informação continua sendo a principal arma no combate ao câncer de próstata. Assim, o tumor maligno, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Além disso, a próstata é um órgão integrante do aparelho reprodutor masculino situado na região pélvica, localizado na frente do reto e embaixo da bexiga urinária. A glândula prostática, tem como funções a produção de um fluido claro chamado líquido prostático que constitui cerca de 10% a 30% do volume do sêmen, uma vez que protege e nutre os espermatozoides, ocorre também a produção de antígeno específico da próstata (PSA) responsável por ajudar na liquefação do esperma, permitindo manter a capacidade de mobilidade dos espermatozoides e a transformação da testosterona em diidrotestosterona, sendo responsável pelo crescimento dessa glândula. O tumor na próstata se desenvolve preferencialmente em indivíduos acima dos 50 anos de idade, sendo que mais da metade dos casos diagnosticados ocorre na faixa etária de 65 anos ou mais. A maioria dos tumores progride lentamente ao longo de anos, por vezes décadas, de modo que boa parte dos pacientes convive com a doença por muito tempo antes de apresentar sintomas. Entretanto, uma parcela dos pacientes apresentam a doença agressiva com rápida progressão e surgimento relativamente precoce. Contudo, não é possível predizer quais pacientes apresentarão doença grave através dos métodos disponíveis atualmente. Assim, por não estar relacionado a um fator de risco modificável, não há medidas preventivas específicas para o câncer de próstata. O sucesso do tratamento depende em grande parte do diagnóstico precoce, que pode ser realizado através de exames de rastreamento, ou seja, aqueles utilizados para procurar a doença antes que os sintomas se manifestem. Dentre eles, destacam-se o toque retal e a dosagem do PSA (antígeno prostático específico) no sangue. Tais exames podem ser realizados anualmente pelo médico urologista na população com maior risco de desenvolver a doença que são os homens a partir dos 50 anos de idade ou 45 anos de idade em algumas situações. Diante de eventual alteração em um ou ambos os exames, o paciente é submetido à biopsia de próstata por agulha. O médico patologista é o responsável pela confirmação do diagnóstico de câncer através de avaliação microscópica.

Ademais, na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são: dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência e a presença de sangue na urina e/ou no sêmen. No entanto, os fatores de risco incluem histórico familiar de câncer de próstata como o pai, o irmão e o tio, a raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer e a obesidade. Todavia, a única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos de idade com fatores de risco, ou 50 anos de idade sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como o endurecimento e a presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal. A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como o estado de saúde atual, o estadiamento da doença e a expectativa de vida do paciente. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual, periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.

Portanto, o Novembro Azul é uma campanha fundamental que tem como objetivo conscientizar os homens sobre os cuidados com a saúde, especialmente, em relação ao câncer de próstata. A campanha é essencial, pois contribui para quebrar os tabus, além de divulgar informações importantes sobre a doença. Um dos aspectos mais preocupantes sobre o câncer de próstata vai além da mortalidade. É preciso acabar com a cultura de negligência e preconceito contra os exames de prevenção. Nesse sentido, a campanha Novembro Azul existe para alertar a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata, o mais frequente entre os homens brasileiros depois do câncer de pele e incentivar a população masculina a cuidar da saúde.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://bvsms.saude.gov.br/novembro-azul-mes-mundial-de-combate-ao-cancer-de-prostata/

https://www.sbp.org.br/cancer-de-prostata/?gclid=Cj0KCQiAmaibBhCAARIsAKUlaKSfzhJKIn1mlJtzopyPpZqTdzPxfJhxoCg8qeTL4zszKmVU6NjuwnsaArRkEALw_wcB

http://www.oncoguia.org.br/conteudo/a-prostata/770/149/#:~:text=A%20pr%C3%B3stata%20%C3%A9%20uma%20gl%C3%A2ndula,maior%20em%20homens%20mais%20velhos.

http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sobre-o-cancer/771/149/

https://bvsms.saude.gov.br/novembro-azul-mes-de-conscientizacao-sobre-a-saude-do-homem/#:~:text=Boletins%20Tem%C3%A1ticos-,Novembro%20Azul%20%E2%80%93%20M%C3%AAs%20de%20conscientiza%C3%A7%C3%A3o%20sobre%20a%20sa%C3%BAde%20do%20homem,depois%20do%20c%C3%A2ncer%20de%20pele.

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Pesquisa revela relação direta entre demência e hábito de assistir à televisão

Um estudo realizado pela Universidade do Arizona e a Universidade do Sul da Califórnia apontam uma relação direta entre o desenvolvimento da demência em idosos com o hábito de assistir à televisão. Participaram da análise 150 mil habitantes do Reino Unido com 60 anos ou mais (nenhum deles foi diagnosticado com a doença no início do projeto).

A pesquisa durou 12 anos e teve o objetivo de relacionar o sedentarismo ao risco de demência, visto que o hábito de assistir à televisão induz o indivíduo a ficar bastante tempo sentado. Os cientistas também notaram que ao ler um livro ou usar um computador parece ter um efeito de proteção cognitiva no cérebro. Lembrando que o processo cognitivo é responsável pela linguagem, pensamento, memória, raciocínio, entre outros.

De acordo com os dados, as pessoas que passaram em torno de 2 horas e 24 minutos por dia assistindo à televisão desenvolveram demência, já aqueles que dispunham de 4 horas diante das telinhas aumenta em 20% o risco em comparação aos que ficaram menos de 2 horas por dia.

O uso do computador revelou resultados otimistas na pesquisa. Mesmo com a finalidade de lazer, os programas como jogos online (bingo, jogo do bicho, roleta e paciência) ou redes sociais podem reduzir em até 25% o risco da condição se comparado a quem não usa a máquina.

Segundo o autor da pesquisa, o professor David Raichlen, “assistir televisão envolve baixos níveis de atividade muscular e uso de energia em comparação com o uso de computador ou leitura”. Logo surge uma pergunta: Mas, usar o computador também obriga o indivíduo a ficar sentado por horas, assim como assistir à televisão. Então, qual a vantagem? A resposta é: a estimulação cerebral.

Entre os sintomas da demência estão a perda de memória e a dificuldade de comunicação, afetando o pensamento e a capacidade de aprender. A doença não faz parte do envelhecimento normal, e apesar da ausência de provas concretas, estudos como do cientista David Raichlen indicam que um estilo de vida saudável pode prevenir essa condição.

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