- 11
- jan
- Rua: Afonso Pena n° 1237
- [email protected]
- (18) 3609-4429 / (18) 99789-8229 / (18) 99613-9401

Qual o tipo e a quantidade máxima de sal que deve ser consumido para reduzir os riscos à saúde?
Em primeira instância, é válido destacar que o sal é a principal fonte de sódio na dieta humana. O organismo precisa de sódio para muitas funções, sendo as principais delas o funcionamento correto das células, ajuda a controlar a pressão arterial, regular o ritmo cardíaco, o volume de sangue, a transmissão de impulsos nervosos e as contrações musculares e entre outros. Assim, o sódio é essencial para que o corpo funcione de maneira adequada e fisiológica. Originalmente, o sal começou a ser utilizado na culinária para a conservação dos alimentos, impedindo a reprodução de bactérias. Com o tempo ele tornou-se parte integrante dos temperos e a população acostumou-se ao seu sabor. Sendo assim, a ingestão de sal de mesa fornece 90% do sódio da nossa dieta. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que pessoas saudáveis consumam ao menos 5 gramas de sal por dia, o equivalente a cerca de uma colher de chá diariamente. Na Espanha, no entanto, são consumidos uma média de 9,8 gramas de sal por dia, segundo a Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição. No Brasil, o consumo é parecido ao da Espanha cerca de 9,34 gramas de sal por dia, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013.
Além disso, consumir muito sal aumenta a pressão arterial em qualquer idade, uma vez que o excesso implica maior risco de doenças cardiovasculares, câncer gástrico e acidentes vasculares cerebrais como o AVC. O excesso de sal nos alimentos, por si só, passou a ser considerado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, como um dos 7 fatores de risco cardiovasculares, desde 2012. Os outros são: hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, sedentarismo e obesidade. Todavia, diferentes tipos de sal estão disponíveis nos supermercados para temperar os alimentos. Eles variam conforme a técnica de extração, zona geográfica, composição, textura ou cor. E a opção mais saudável é sempre a de menor quantidade de sódio. Com isso, o sal refinado ou comum é o mais utilizado. É composto por cloreto de sódio, numa proporção entre 97% e 99%. Por ser tão refinado, não contém impurezas e é pobre em nutrientes. Já o sal marinho é extraído a partir da evaporação da água do mar, não é refinado e possui mais oligoelementos e minerais. Além disso, é rico em iodo, o que é bom para o organismo. A flor de sal marinho contém 10% menos sódio do que o sal comum. Assim como o sal marinho, o sal rosa do Himalaia também contém menos sódio que o refinado, porém contém outros minerais como magnésio e potássio. O sal céltico ou sal cinzento também é baixo em sódio e rico em outros minerais. Há ainda o chamado sal light, ou de baixo teor de sódio, que contém 50% menos sódio que o sal comum. E, finalmente, existe o sal de potássio, que não tem sódio ou tem muito pouca quantidade. Mas embora pareça uma solução para o excesso de sal, seu uso deve ser prescrito por um médico, pois só é indicado em caso de algumas doenças, pois pode levar a um excesso de potássio na dieta.
Ademais, o sódio está presente, naturalmente, em pequena quantidade, em diversos alimentos, tais como frutas, legumes e carnes e essa quantidade é o suficiente para nosso organismo. Em alimentos processados, como nos enlatados, congelados, sopa e macarrão instantâneos, embutidos, como o presunto e a mortadela, e refrigerantes esse elemento apresenta concentrações muito elevadas. Qualquer excesso de sal é prejudicial à saúde. Portanto, mais importante do que escolher o tipo de sal, é controlar a quantidade a ser utilizada. E vale ressaltar que não é porque se escolhe um sal com menor teor de sódio que se pode adicionar muito mais sal no preparo de comidas. Além disso, deve-se ter em mente que o sal não está presente somente quando adicionado em cozimentos ou pratos. Há também produtos ricos em sal que podem prejudicar a saúde se consumidos em excesso, ainda que se tenha reduzido a quantidade de sal que é usado para temperar os pratos. De acordo com a Food and Drug Administration dos Estados Unidos (FDA, a agência de vigilância sanitária americana), mais de 70% do sódio da nossa dieta vem, na verdade, do consumo de alimentos embalados e preparados. Entre estes alimentos estão a grande maioria dos molhos comerciais e o molho de soja. Também são ricos em sal os concentrados para sopas, alimentos pré-cozidos, carnes salgadas e embutidas, peixes salgados e conservas. Contudo, os adultos podem ingerir em média de 4 a 6g de sal/dia, o que corresponde de 2 a 3g de sódio ao dia. Além de que, quando a ingestão de sódio é maior que a recomendada, ocorre retenção hídrica. Esse fato causa aumento do volume sanguíneo dentro dos vasos podendo levar ao aumento da pressão arterial, aumento do trabalho cardíaco, desencadeando insuficiência cardíaca congestiva e produzir extravasamento de líquido para o interstício, causando edema, e para as cavidades serosas e articulares causando derrame cavitário ou articular. Assim, a quantidade e a concentração de sódio no organismo, é regulada pelos rins que podem eliminá-lo em maior ou menor quantidade. Quando o consumo de sal é alto, o rim trabalha sob pressão maior e pode ter seu funcionamento comprometido. O excesso de sal também aumenta os riscos de cálculos renais.
Portanto, é possível levar uma dieta sem sal de mesa ou produtos muito salgados, já que existem alimentos que levam sódio em sua preparação como pão e queijo por exemplo. Para diminuir o sal e manter o sabor dos alimentos deve-se valorizar ervas e condimentos naturais, tais como: cebola, alho, salsinha, cebolinha, manjericão, cheiro verde, coentro e outros tipos de condimentos. Dietas muito restritivas em sódio ou sal sem indicação médica podem, no entanto, ter efeitos colaterais como distúrbios do sono, déficit de sódio, especialmente em idades avançadas, e maior chance de desenvolver pedras nos rins. Assim, deve-se reduzir a quantidade de sal na dieta e evitar o consumo excessivo de alimentos que são fontes de sódio, mas não se deve remover o sal por completo da dieta sem orientação de um profissional de saúde.
Redigido por: Thamires Caldatto
FONTES:
Solicite um orçamento sem compromisso
Categorias
Buscamos sempre proporcionar qualidade de vida a todos os pacientes
- Rua: Afonso Pena n° 1237 Vila Mendonça Araçatuba/SP
- [email protected] / [email protected]
- (18) 3609-4429 / (18) 99789-8229 / (18) 99613-9401
Horário de Atendimento
- Segunda a Sexta-feira 8:00 às 18:00 hrs
A FABSIL HOME CARE se preocupa em prestar o melhor serviço de atendimento domiciliar visando à recuperação e qualidade de vida dos nossos pacientes
Copyright © 2022 Fabsil Home Care Todos os direitos reservados.





