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Categoria: Tecnologia

Anemia falciforme: terapia genética é a esperança contra doença “invisível” que afeta a maioria dos brasileiros.

A priori, é importante destacar que anemia falciforme é uma doença hereditária passada dos pais para os filhos, caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome da doença. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando a anemia, uma vez que estes glóbulos alongados não conseguem passar através dos pequenos vasos sanguíneos, bloqueando a circulação do sangue em diversas partes e tecidos do corpo humano. Como resultado, os pacientes apresentam episódios de intensa dor, suscetibilidade às infecções, lesões orgânicas e, em alguns casos, a morte precoce. Estima-se que, no Brasil, uma em cada cem pessoas apresente as alterações genéticas decorrentes da doença, que atinge principalmente indivíduos descendentes de afro-brasileiros. Com isso, a anemia falciforme afeta pessoas diferentes e de diversas maneiras e não segue nenhum padrão fixo. Alguns pacientes só têm sintomas leves, com menos de uma crise por ano, enquanto outros têm sintomas mais severos com mais de uma crise por mês. Assim, a doença é detectada por meio do teste do pezinho, que deve ser realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou em clínicas particulares, de preferência, entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê.

Além disso, a agência regulatória do Reino Unido se tornou a primeira no mundo a aprovar uma terapia genética que promete curar duas doenças que afetam as células sanguíneas. O novo tratamento contra a doença falciforme e a beta talassemia é pioneira no uso de uma ferramenta de edição genética conhecida como Crispr. As responsáveis pela técnica são as cientistas Emmanuelle Charpentier e Jennifer Doudna que ganharam o Prêmio Nobel em 2020. Este avanço é considerado revolucionário para as duas doenças hereditárias que acometem o sangue, ambas desencadeadas por erros no gene da hemoglobina que é uma proteína responsável pelo transporte de oxigênio nas hemácias. Todavia, pessoas com a doença falciforme produzem glóbulos vermelhos de formato incomum parecidos a uma foice. Isso pode gerar uma série de problemas, já que essas células têm um tempo de vida reduzido e podem bloquear os vasos sanguíneos, o que causa dor e infecções potencialmente fatais. Já pacientes com beta talassemia não produzem hemoglobina suficiente. Com isso, eles geralmente precisam de transfusões de sangue periódicas, com poucas semanas de intervalo entre as sessões. Contudo, o DNA é o livro da vida e os genes trazem as instruções sobre como cada célula do nosso corpo deve funcionar. A edição de genes permite a manipulação precisa do DNA. O novo tratamento recém-aprovado no Reino Unido envolve a retirada de células-tronco da medula óssea do próprio paciente. Em laboratório, a ferramenta de edição genética Crispr utiliza espécies de tesouras moleculares que são as enzims de restrição para fazer cortes precisos no DNA dessas células. Isso permite desativar os genes defeituosos que estão por trás dos problemas de saúde. As células modificadas são, então, infundidas de volta no organismo. Com isso, o corpo começa a produzir hemoglobina dentro dos padrões esperados e não em formato de foice. Desse modo, nos ensaios clínicos que serviram de base para a aprovação, 28 dos 29 pacientes com anemia falciforme deixaram de apresentar dores intensas e 39 dos 42 pacientes com beta talassemia não precisam mais das transfusões de sangue há pelo menos um ano. Espera-se que a terapia gênica possa ser uma solução permanente para eles. Os testes com a nova terapia continuam a acontecer no Reino Unido, nos EUA, na França, na Alemanha e na Itália. Cerca de 15 mil pessoas no Reino Unido têm a doença falciforme, a maioria com antecedentes familiares africanos ou caribenhos e quase 300 bebês nascem no Reino Unido com doença falciforme todos os anos.

Ademais, no Brasil, onde ainda não há previsão para a chegada da nova terapia, o Ministério da Saúde estima entre 60 a 100 mil indivíduos com anemia falciforme. Cerca de 3 mil novos casos são diagnosticados todos os anos. Dados do Sistema de Informações de Mortalidade do SUS apontam que, entre 2014 e 2019, a maior parte dos pacientes com doença falciforme no Brasil faleceu na segunda década de vida (20 aos 29 anos de idade). Sendo assim, o Brasil registra mais de um óbito por dia em decorrência da doença e mantém uma média de um óbito por semana em crianças de 0 a 5 anos de idade, aponta o ministério. Dessa maneira, o Ministério da Saúde calcula que cerca de mil brasileiros apresentam as formas mais graves de talassemia. Tanto a doença falciforme quanto a beta talassemia são condições dolorosas que duram a vida toda e, em alguns casos, podem ser fatais. Assim, até o momento, um transplante de medula óssea que deve vir de um doador estreitamente compatível e apresenta um risco de rejeição era a única opção de tratamento permanente. A partir de agora, o arsenal terapêutico contra as duas enfermidades se ampliou com a aprovação da primeira terapia genética, cujo nome comercial é Casgevy. Nos ensaios clínicos, foi descoberto que ela restaura a produção saudável de hemoglobina na maioria dos participantes com a doença falciforme e a beta talassemia que dependem de transfusões sangíneas, o que alivia os sintomas. Além de que, o preço do Casgevy ainda não foi definido, mas especula-se que a terapia possa custar 1 milhão de libras (R$ 6 milhões) ou mais, o que pode ser considerado um preço muito alto para os serviços públicos de saúde. Em abril, o Instituto de Revisão Clínica e Econômica dos Estados Unidos calculou que o tratamento só seria rentável caso seu preço ultrapassasse a casa de 1,5 milhão de libras (R$ 9 milhões).

Portanto, o Casgevy é um tratamento personalizado e único, feito a partir de ajustes nas células do próprio paciente o que torna o processo caro e demorado. Além disso, os responsáveis também acrescentam na conta os custos com a pesquisa e o desenvolvimento. A Vertex, empresa farmacêutica americana responsável pela terapia gênica, deseja que o produto seja utilizado de forma ampla e para isso, precisará estabelecer um preço que os serviços públicos de saúde estejam preparados para pagar.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c3g25e0w4z6o

https://saude.rs.gov.br/anemia-falciforme

https://bvsms.saude.gov.br/anemia-falciforme/#:~:text=Anemia%20falciforme%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a,se%20mais%20facilmente%2C%20causando%20anemia.

https://www.einstein.br/noticias/noticia/anemia-falciforme

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Tratamentos com células-tronco: por qual motivo são caros, sem comprovação e podem ser perigosos.

A priori, é necessário ressaltar que as células-tronco são células ditas totipotentes, pois podem dar origem a todos os tecidos e suas posteriores especializações do organismo humano. Esse tipo de célula pode ser encontrado em células embrionárias e em diversas partes do corpo, como por exemplo, no sangue, na placenta, no cordão umbilical, na medula óssea e dentre outros. No entanto, clínicas clandestinas que vendem tratamentos com células-tronco estão surgindo em toda parte. Há centenas delas em todo o mundo, anunciando que podem curar de tudo, desde autismo até paralisia cerebral. A maior concentração dessas clínicas de tratamento com células-tronco encontra-se nos Estados Unidos, México, Índia e China. E as pessoas estão viajando grandes distâncias para obter esses tratamentos, gerando um fenômeno conhecido como turismo das células-tronco. Apesar das advertências feitas por cientistas, pela imprensa e por órgãos reguladores de que esses tratamentos não foram testados e são potencialmente perigosos, pessoas desesperadas estão desembolsando milhares de dólares para, basicamente, servirem de cobaias para tratamentos sem comprovação científica e sem regulamentação adequada. Assim, nos Estados Unidos, diversos pacientes perderam a visão após serem submetidos a um tratamento com células-tronco para condições degenerativas nos olhos. Os pacientes, que foram atendidos em uma clínica não regulamentada de tratamento com células-tronco na Flórida, pagaram até US$ 20 mil (cerca de R$ 96 mil) para participar do “ensaio clínico”.

Além disso, outros relatos destacaram danos graves associados a tratamentos não regulamentados com células-tronco, incluindo febre, infecções, tumores, inflamação cerebral, coágulos sanguíneos potencialmente mortais, incapacidade e até a morte. Todavia, algumas partes do corpo humano possuem a notável capacidade de se regenerar e substituir as células lesionadas ou perdidas da região afetada. A pele humana, por exemplo, se renova completamente a cada quatro semanas. Já, os glóbulos vermelhos do sangue são totalmente substituídos em cerca de quatro meses. Mas, infelizmente, alguns órgãos são menos eficientes ou incapazes de se regenerar. Sendo assim, esta autorreparação ou regeneração é uma função primária das células-tronco. Diferentemente das outras células do nosso corpo, as células-tronco possuem a capacidade única de se transformar em diferentes tipos de células do organismo, cada qual servindo a uma função específica que demanda conforme a necessidade do corpo. No início do desenvolvimento humano, as células-tronco são denominadas pluripotentes, o que significa que elas podem se transformar em qualquer tipo de célula do corpo humano. Mas, à medida que o embrião se desenvolve, as células-tronco ficam mais especializadas e só conseguem se transformar em certos tipos de células específicas. E, nos seres humanos adultos, essas células-tronco especializadas são denominadas células-tronco adultas. As células-tronco adultas não são tão versáteis quanto as embrionárias porque só conseguem se transformar em tipos de células similares à sua fonte. As células-tronco encontradas na medula óssea, por exemplo, só podem se transformar em glóbulos sanguíneos, enquanto as células-tronco do cérebro só conseguem substituir células cerebrais. Além da sua função de substituir células específicas, todas as células-tronco colaboram com a autocura das células e dos órgãos, liberando substâncias benéficas armazenadas em pequenas gotículas de lipídios, chamadas de vesículas extracelulares.

Ademais, as células-tronco possuem grande potencial para pesquisas e tratamentos médicos, uma vez que são capazes de ajudar a reparar tecidos e órgãos lesionados do corpo. De fato, milhares de testes clínicos legítimos estão em andamento para explorar seu potencial de cura. Mas ainda é cedo, e apenas poucos tratamentos com células-tronco para um número limitado de condições foram feitos, já que foram aprovados por agências reguladoras de medicamentos, como a FDA, nos EUA, ou a EMA, na União Europeia. As terapias com células-tronco aprovadas nos EUA incluem as voltadas a tipos específicos de câncer, retração gengival, degeneração de cartilagens e atrofia muscular espinhal. Em todos estes tratamentos aprovados, tipos muito específicos de células-tronco são usados para cada condição. De forma geral, o tratamento com células-tronco ainda está em um estágio muito inicial e, certamente, não é uma terapia para uso geral, nem uma cura milagrosa para todas as doenças ou condições existentes. Com isso, qualquer clínica que ofereça tratamentos com células-tronco sem autorização dos órgãos reguladores está vendendo terapias sem comprovação científica e potencialmente perigosas. Entretanto, na União Europeia e no Reino Unido, algumas clínicas estão agindo de forma antiética e se aproveitando de uma brecha regulatória. Se as células-tronco não forem modificadas de nenhuma forma após serem extraídas e depois forem reinseridas em uma pessoa, estes procedimentos não estarão sujeitos à regulamentação dos chamados medicamentos de terapia avançada (medicamentos baseados em genes, tecidos ou células). Como resultado desta falta de regulamentação, não há padrões de controle de qualidade e se é que existe algum tipo de controle de qualidade. Por isso, não é possível garantir a eficácia e a segurança desses tratamentos com células-tronco. Dessa forma, para convencer possíveis clientes de que suas injeções de células-tronco funcionam, muitas dessas empresas evitam fazer referência a evidências científicas confiáveis, como ensaios clínicos randomizados, dito o padrão-ouro dos testes para novos tratamentos. Em vez disso, elas recorrem a evidências de que têm alguma base médica e científica, mas foram retiradas de contexto.

Portanto, em muitas vezes essas clínicas usam testemunhos de pacientes, por escrito ou em vídeo, que não podem ser verificados e comprovados cientificamente. Ou mencionam celebridades que foram tratadas na clínica, usando sua fama e influência para criar uma sensação de legitimidade, apesar da falta de evidências científicas ou de supervisão dos órgãos reguladores. Devido à falta de regulamentação e de medidas de controle de qualidade não divulgadas nessas clínicas de células-tronco, os riscos de efeitos colaterais perigosos e complicações são significativos. Com isso, os tratamentos com células-tronco sem comprovação científica também podem fazer com que os pacientes posterguem ou desistam de tratamentos comprovadamente seguros e eficazes para suas condições. Estes atrasos podem ter sérias consequências, uma vez que podem permitir a progressão ou agravamento da condição subjacente, na falta de intervenção médica apropriada e comprovada cientificamente.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw91d9zejjpo

https://bvsms.saude.gov.br/celulas-tronco/#:~:text=Em%20termos%20pr%C3%A1ticos%2C%20podemos%20afirmar,e%20doen%C3%A7as%20degenerativas%20e%20card%C3%ADacas.

https://www.todamateria.com.br/celulas-tronco/#:~:text=Esse%20tipo%20de%20c%C3%A9lula%20pode,na%20medula%20%C3%B3ssea%2C%20dentre%20outros.

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Como os celulares mudaram nossa atividade cerebral.

Primeiramente, é de suma importância destacar que quanto mais úteis são os nossos celulares, mais nós os usamos. Quanto mais os usamos, mais caminhos neurais criamos no nosso cérebro para nos fazer pegar o telefone para qualquer tarefa que surja no cotidiano e mais vontade sentimos de consultar o aparelho, mesmo quando não precisamos. Assim, um estudo recente concluiu que os adultos norte-americanos consultam seus celulares, em média, 344 vezes por dia, uma vez a cada quatro minutos. Ao todo, eles passam quase três horas por dia nos aparelhos celulares.

Além disso, com o passar do tempo a nossa dependência com os aparelhos aumenta cada vez mais ano após ano. Sendo assim, as pesquisas enfrentem dificuldades para acompanhar esse crescimento. O que sabemos é que a simples distração de verificar o celular ou observar uma notificação pode trazer consequências negativas. Também não é algo muito surpreendente, mas já que sabemos que, em geral, a realização simultânea de várias tarefas prejudica nossa memória e desempenho. Um dos exemplos mais perigosos é o uso do celular ao dirigir. Um estudo concluiu que o simples ato de falar ao telefone, sem enviar mensagens de texto, é o suficiente para reduzir a velocidade de reação dos motoristas na estrada. E isso também é válido para as tarefas menos arriscadas do dia a dia. Em uma pesquisa realizada mostra que ouvir um simples sinal sonoro de notificação fez com que os participantes apresentassem desempenho muito inferior em uma determinada tarefa. Eles se saíram quase tão mal quanto os participantes que falavam ou enviavam mensagens de texto no celular durante o trabalho. E não é apenas o uso do celular que traz consequências. Sua simples presença pode afetar a forma como pensamos.

Ademais, um outro estudo realizado no mesmo intuito em que os pesquisadores pediram aos participantes que colocassem seus celulares ao lado deles para que ficassem visíveis, sobre uma mesa, por exemplo, perto e fora de vista como em uma bolsa ou no próprio bolso ou em outra sala. Em seguida, os participantes realizaram uma série de tarefas para testar sua capacidade de processar e relembrar informações, de se concentrar e de resolver problemas. Concluiu-se que o desempenho foi muito melhor quando os telefones estavam em outra sala e não próximos, quer estivessem eles visíveis ou invisíveis, ligados ou não. O mesmo resultado foi obtido até quando a maioria dos participantes afirmavam não estar pensando conscientemente nos seus aparelhos. Aparentemente, a simples proximidade do celular contribui para a “drenagem do cérebro”. Todavia, o nosso cérebro parece trabalhar muito no subconsciente para inibir o desejo de verificar o celular ou acompanhar constantemente o ambiente para saber se devemos pegar o telefone, como por exemplo, quando esperamos uma notificação. De qualquer forma, esse desvio de atenção pode dificultar a realização de qualquer tarefa do cotidiano.

Portanto, muitos anos de pesquisa ainda serão necessários para podermos saber exatamente o que a nossa dependência do telefone celular está fazendo com a nossa força de vontade e com a nossa cognição a longo prazo. Até lá, existe outro caminho para tentar reduzir seus efeitos nocivos. E tem a ver com a forma como pensamos sobre o nosso cérebro e a forma como adotamos ao uso do celular durante a nossa vida.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c6pln490eleo

https://www1.folha.uol.com.br/equilibrio/2023/04/como-celulares-mudaram-nossos-cerebros.shtml#:~:text=Quanto%20mais%20%C3%BAteis%20s%C3%A3o%20os,aparelho%2C%20mesmo%20quando%20n%C3%A3o%20precisamos.

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Em primeira instância, é fundamental destacar que as air fryers foram recentemente apontadas como o produto elétrico que definiu o ano de 2021, com um aumento nas vendas de 400%. A air fryer possui um tamanho semelhante ao de uma máquina de pão e não ocupa muito espaço em um balcão de cozinha. Ela faz circular ar muito quente, em alta velocidade, ao redor dos alimentos fazendo com que eles fiquem assados e fritos sem muita gordura como seria em uma imersão de óleo ou em um forno, já que cai tudo no cesto perfurado da fritadeira elétrica.

Além disso, as fritadeiras a ar que também são conhecidas como fritadeiras elétricas são sinônimos de saudabilidade e praticidade para muita gente, pois elas utilizam um mecanismo capaz de “fritar” os alimentos sem nenhum pingo de óleo, somente através do ar. Dessa forma, por não utilizar nenhum tipo de gordura a air fryer reduz consideravelmente o teor calórico dos alimentos. Assim, ela também ajuda na perda de peso e no controle dos níveis de colesterol no sangue.

Ademais, a fritadeira a ar consome menos energia do que o forno. De acordo com os estudos realizados por Simon Hoban, produtor do programa Sliced Bread, da BBC, fez uma coxa de frango e uma batata, sendo uma porção no forno, e outra na air fryer (tomando o cuidado de garantir que outros eletrodomésticos estivessem desligados no momento do preparo). Com isso, ele conferiu na sequência o medidor de eletricidade para ver quanta energia havia sido usada, em que a equipe do programa comparou a air fryer a um forno elétrico para fazer a comparação. Contudo, o frango levou cerca de 35 minutos para cozinhar no forno, e o medidor acusou cerca 1,05 quilowatt-hora de eletricidade. A air fryer levou 20 minutos, e o medidor indicou um uso de 0,43 quilowatt-hora.  A batata (com casca) demorou, por sua vez, cerca de uma hora para assar adequadamente no forno que é o equivalente a 1,31 quilowatt-hora. Desse modo, cozinhar na air fryer usa menos da metade da energia necessária no forno. Consequentemente, cozinhar no forno custa mais que o dobro do que em uma air fryer.

Portanto, comprar uma fritadeira elétrica pode ser um investimento inteligente quando se trata de armazenamento na cozinha e tempo de cozimento.

 

Redigido por: Thamires Caldatto

 

FONTES:

https://www.bbc.com/portuguese/geral-62067423

https://www1.folha.uol.com.br/equilibrio/2022/07/air-fryer-cozinhar-com-fritadeira-eletrica-e-mais-saudavel-e-barato-do-que-com-forno.shtml#:~:text=Air%20fryer%20%C3%A9%20%C3%B3tima%20para%20deixar%20alimentos%20’crocantes’&text=%C3%89%20mais%20saud%C3%A1vel%3F,cozinhar%20em%20um%20forno%20convencional.

https://www.conquistesuavida.com.br/noticia/air-fryer-e-saudavel-descubra-se-vale-a-pena-cozinhar-com-a-fritadeira-eletrica_a11686/1